31 de julho de 2025
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Hugo Motta disse que aqueles que votaram contra o PL Antifacção precisam 'se justificar'

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Por Politica Real com agências
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Hugo Motta Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 19/11/2025).  Na manhã desta quarta-feira, 19, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados concedeu uma entrevista a rádio CBN quando ele tratou da aprovação da "PL Antifacção" que ele passou a chamar “Marco Legal contra o Crime Organizado” e disse que aqueles que votaram contra o PL Antifacção precisam 'se justificar'. O projeto foi aprovado com 370 votos favoráveis a 110 contrários

'Quem cria essa narrativa é quem não teve coragem de votar a favor dessa proposta que é um anseio da sociedade brasileira. Aqueles que não tiveram coragem de votar a favor da proposta têm que se justificar hoje pela manhã porque ficaram contra aquilo que o povo brasileiro quer. E quem votou contra tem que hoje dar a sua cara a tapa para dizer por que ficou contra a matéria e não ficar criando narrativas inverídicas', afirmou.

O deputado defendeu que a proposta é a que 'o povo brasileiro quer' afirmando que o governo Lula ter ficado contra o projeto foi uma mera 'narrativa eleitoral'.

Motta também fez uma longa defesa a relatoria de Guilherme Derrite para o projeto defendendo que não 'houve debate político' ou 'construção de narrativa visando as eleições de 2026'.

Motta insistiu que a investigação não tem relação com a votação de ontem na Câmara, defendeu uma apuração “justa e imparcial” e afirmou “não ver preocupação” com a proximidade de lideranças do Centrão com o banqueiro

Perguntado sobre a operação que resultou na liquidação do Banco Master e nas investigações em torno da tentativa de venda da instituição ao Banco de Brasília (BRB), além da compra de títulos por estados com recursos de fundos de previdência (como o caso do Rio de Janeiro), Hugo Mota afirmou que a Câmara não tem preocupação quanto às apurações em curso.

Segundo ele, o papel do Congresso, neste momento, é garantir que os órgãos de controle trabalhem sem interferência política.

'Nós defendemos que a apuração seja feita da maneira mais correta possível, sem pré-julgamento, sem dizer que A ou B está sendo culpado', disse o presidente da Câmara.

Mota também rejeitou qualquer tentativa de relacionar a operação ao ambiente de votação da lei antifacção, aprovada pela Câmara na noite de terça-fera, após a operação. 'Querer associar a votação de ontem a uma operação que aconteceu não é justo', afirmou.

'A Câmara não tem preocupação com essa apuração. Aquilo que a justiça e a Polícia Federal entenderem ser justo, que seja feito, e que quem cometeu algum delito seja punido dentro das leis do nosso país.'

( da redação com informações da CBN. Edição: Política Real)