Nordeste e o PIB.
Os municípios de menor PIB estão no Piauí, Paraíba e Rio Grande do Norte; Comparação 2003-1999 indica leve desconcentração na geração de renda
( Brasília-DF, 18/11/2005) Em 2003, com 10 cidades chegava-se a 25% e com 70 municípios atingia-se metade do PIB nacional. No mesmo ano, 1.289 municípios respondiam por 1% do PIB. Os números indicam a concentração de geração da renda, mas, quando comparada à de 1999, essa distribuição indica uma leve desconcentração. Naquele ano, apenas 7 municípios agregavam 25% do PIB, e 61 cidades eram responsáveis por metade da renda.
Os dez municípios que em 2003 representavam 25% do PIB eram os seguintes: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Manaus (AM), Belo Horizonte (MG), Campos dos Goytacazes (RJ), Guarulhos (SP), Curitiba (PR), Duque de Caxias (RJ) e Porto Alegre (RS).
Duas cidades merecem destaque pelo ganho de posição na série: Campos dos Goytacazes (RJ) e Duque de Caxias (RJ). Campos dos Goytacazes teve sua participação relativa aumentada por conta principalmente do petróleo; Duque de Caxias é o principal pólo de produção de derivados de petróleo do estado e também foi beneficiado pela alta no preço do barril em 2003.
Os municípios de menor PIB eram, em 2003, Francisco Macedo (PI), Oliveira de Fátima (TO), Santo Antônio dos Milagres (PI), São Miguel da Baixa Grande (PI) e São Félix do Tocantins (TO), em ordem decrescente. A agregação da renda dessas cidades representa apenas aproximadamente 0,001% do total do país. Na região Norte, os 30 municípios de menor PIB estão em Tocantins; no Nordeste, nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte e Paraíba; e, na região Sudeste,
A análise dos ganhos e perdas na participação percentual do PIB de 2003 em relação a 1999 foi realizada considerando os municípios com pelo menos 0,5% do Produto Interno Bruto, ou seja, 25 cidades, que agregavam 35,1% do PIB do país. Os que tiveram maior ganho percentual no ranking foram Campos dos Goytacazes (RJ), Macaé (RJ), Paulínia (SP), Camaçari (BA), Duque de Caxias (RJ) e Manaus (AM). O aumento da participação relativa desses municípios verifica-se pelo crescimento do setor industrial relacionado à extração do petróleo e ao seu refino.
Por outro lado, as cidades que sofreram as maiores perdas na participação foram as seguintes capitais: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS).
Em termos de distribuição do PIB municipal, o estado do Amazonas apresenta a maior concentração espacial de renda do país. Os cinco maiores municípios amazonenses detinham, em 2003, 90,7% do Produto Interno Bruto do estado. Em seguida vinha o Amapá, onde essa soma resultava em 90%. No outro extremo, encontravam-se o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde os cinco maiores municípios representavam 29% do PIB estadual.
( da redação com informações do IBGE)