31 de julho de 2025

Nordeste e a PNAD.A PND

A referente a 2004 mostra que a região continua sendo a que tem menor rendimento; O rendimento médio mensal de trabalho foi mais alto no Sudeste.

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( Brasília-DF, 25/11/2005)   Em 2004, o Nordeste registrou o menor rendimento médio mensal de trabalho no País (R$ 450), na pesquisa PNAD do IBGE, divulgada hoje de manhã.  Em seguida veio a região Norte (R$ 601). Em relação ao rendimento médio mensal do Sudeste (R$ 848), que foi o mais alto, o Nordeste representou 53,1, o Norte, 70,9, o Sul, 97,3 e o Centro-Oeste, 99,4. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, a PNAD, é uma referência e é sempre aguardada.

 

No total de pessoas ocupadas, 27,6 ganhavam até 1 salário-mínimo. No Nordeste, esse indicador alcançou 46,0, superando os das demais regiões: 30,9 no Norte; 23,1 no Centro-Oeste, 20,1 no Sudeste e 17,9 no Sul. Na outra ponta, 0,9 da população ocupada do país em 2004 ganhava mais de 20 salários-mínimos. O indicador variou de 0,4 no Nordeste a 1,6 no Centro-Oeste.

 

O rendimento médio mensal dos domicílios (que agrega todas as fontes de rendimento dos seus moradores) foi de R$ 1.392 em 2004. O maior valor ficou na região Sudeste (R$ 1 620), e os menores, no Nordeste (R$ 870) e no Norte (R$ 1 085), representando, respectivamente, 53,7 e 67,0 do referente ao Sudeste.

 

Em termos do rendimento mensal domiciliar, a proporção de moradias com rendimento de até 1 salário-mínimo ficou em 11,5 em 2004; e a das que estavam na faixa de mais de 20 salários-mínimos, em 3,7. Os maiores percentuais na faixa mais alta foram os do Centro-Oeste (5,1) e Sudeste (4,6). Já na faixa de rendimento de até 1 salário mínimo, a maior proporção de residências estava do Nordeste (23,1). O índice de Gini da distribuição do rendimento domiciliar foi de 0,535.  O Gini é a medida do grau de concentração de uma distribuição, cujo valor varia de zero (perfeita igualdade) até um (desigualdade máxima).

 

( da redação com informações do IBGE)