31 de julho de 2025

Nordeste e a Indústria.

Nordeste, dessa vez, cresce abaixo da média nacional; Indústria termina o primeiro semestre crescendo em 13 regiões das 14 pesquisas.

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( Brasília-DF, 10/08/2005)    Os indicadores regionais da produção industrial mostraram expansão em 13 dos 14 locais pesquisados, no fechamento do primeiro semestre de 2005, frente ao mesmo período do ano passado.  Com aumento superior aos 5,0% registrado no total do País, situaram-se as indústrias do Amazonas (20,2%), Paraná (8,0%), Minas Gerais (7,7%), Goiás (6,9%), Santa Catarina (6,5%), São Paulo (6,3%), Ceará (6,1%) e Pará (5,2%) onde destacaram-se, sobretudo, os itens telefones celulares; automóveis; “pellets” de soja; carrocerias para caminhões; medicamentos; calça comprida para uso feminino; e minérios de ferro, respectivamente. Também com aumento no nível de produção, porém abaixo da média nacional, encontraram-se: região Nordeste (4,6%), Espírito Santo (3,2%), Bahia (2,3%) e Pernambuco (1,9%). Apenas o Rio Grande do Sul (-3,1%) assinalou resultado negativo neste tipo de confronto, com a principal pressão concentrada em máquinas e equipamentos, por conta do cenário desfavorável, deste início de ano, para o setor agrícola.

A aceleração no ritmo produtivo, observada em nível nacional na passagem do primeiro trimestre de 2005 (3,9%) para o segundo (6,1%), na comparação com iguais trimestres de 2004, se refletiu também na maioria (nove) dos 14 locais pesquisados. Os locais onde o ritmo industrial mais avançou entre esses dois períodos foram: Amazonas, onde a taxa saltou de 14,0% para 25,6%, seguido por Paraná (de 4,8% para 11,1%) e Goiás (de 3,8% para 9,8%). A forte presença de atividades produtoras de bens de consumo duráveis e o maior dinamismo das exportações explicam o bom desempenho destas indústrias.

 

 

Em relação aos resultados de junho, frente a igual mês de 2004, o quadro também foi predominantemente positivo, uma vez que nove entre os 14 locais pesquisados registraram expansão. As taxas positivas oscilaram entre os 29,8% no Amazonas e 1,0% em Pernambuco. Nos demais locais os resultados positivos vieram do Paraná (15,9%), Goiás (10,6%), Minas Gerais (10,4%), São Paulo (8,0%), Pará (6,5%), Ceará (2,5%) e Santa Catarina (2,5%). Apresentando recuo neste tipo de comparação, encontraram-se Rio de Janeiro (-1,5%), região Nordeste (-1,6%), Bahia (-2,2%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e Espírito Santo (-2,7%).

           

( da redação com informações do IBGE)