Nordeste e a Indústria.
Em junho, a indústria da região registrou queda da 1,6 por cento.
( Brasília-DF, 10/08/2005) Em junho, a indústria da região Nordeste registrou queda de 1,6% na comparação com junho de 2004 enquanto que os demais indicadores apresentaram resultados positivos: 4,6% no acumulado no ano e 7,0% no acumulado nos últimos doze meses.
A queda de 1,6% na comparação com junho de 2004 interrompeu uma seqüência de dezesseis meses com crescimento nesse tipo de indicador. Das 11 atividades pesquisadas, seis apontaram recuo. As principais influências negativas ocorreram em produtos químicos (-5,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5,4%). Por outro lado, alimentos e bebidas (3,8%) e minerais não-metálicos (15,2%) figuraram entre os maiores impactos positivos.
No segundo trimestre de 2005 (2,1%) verificou-se taxa significativamente menor do que a observada no primeiro (7,1%), ambas as comparações relativas a iguais trimestres de 2004. Esta trajetória declinante no ritmo de expansão da indústria nordestina deveu-se, principalmente, ao menor crescimento observado em alimentos e bebidas, que passou de 9,8% em janeiro-março para 5,0% no trimestre seguinte, produtos químicos (de 8,8% para 3,6%) e refino de petróleo e produção de álcool (de 2,4% para -3,0%).
A região Nordeste fechou o primeiro semestre com expansão de 4,6%, frente ao mesmo período do ano passado. A maioria (oito) das 11 atividades pesquisadas mostrou crescimento. As indústrias de alimentos e bebidas (7,6%) e de produtos químicos (6,1%) foram as que contribuíram com os maiores impactos no cômputo geral.
( da redação com informações do IBGE)