31 de julho de 2025

Nordeste e a Construção Civil.

Índice nacional da construção civil de outubro variou 0,26 por cento; Nordeste foi a região que ficou em segundo entre as maiores altas do setor.

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( Brasília-DF, 11/08/2005)  O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a Caixa Econômica Federal, variou 0,26% em outubro, o que significou um avanço de 0,12 ponto percentual em relação à setembro (0,14%). No ano, o acumulado foi 6,19% e nos últimos doze meses 8,49%. O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 539,13, sendo R$ 315,34 relativos aos materiais e R$ 223,79 à mão-de-obra.

 

  Na comparação com outubro de 2004 (0,74%) houve queda de 0,48 ponto percentual. O acumulado do ano e dos últimos 12 meses também situaram-se abaixo das taxas observadas em iguais períodos do ano passado (8,60% e 10,20%).

 

  A parcela dos materiais subiu  0,33% e ficou 0,09 ponto percentual acima do índice de setembro (0,24%). A mão-de-obra também cresceu de forma mais acentuada em outubro com alta de 0,15% contra 0,01% de setembro (mais 0,14 ponto percentual).

 

  No ano, os materiais subiram 5,73%. Índice bem abaixo do mesmo período de 2004 (10,88%). Para a mão-de-obra, o acumulado foi de 6,85% contra 5,55% de 2004. Nos últimos doze meses foram observadas as seguintes variações: 8,64% (materiais) e 8,28% (mão-de-obra).

 

Região Norte apresentou maior índice -  Pressionada pelo resultado do Pará, a Região Norte teve a maior alta (0,96%) em outubro. Em seguida, com índices menores, o Nordeste (0,33%) e o Sul (0,30%). O Centro-Oeste registrou alta de 0,17% e o Sudeste ficou com a menor taxa (0,09%).

 

   Os acumulados mais elevados no ano e  nos últimos 12 meses foram registrados na região Norte (8,32% e 10,03% respectivamente). Os resultados mais baixos nestes períodos ocorreram no Centro-Oeste (5,73% e 7,22%).

 

   Os custos regionais foram: R$ 577,21 (Sudeste, 1); R$ 545,53 (Sul, 1); R$ 520,81 (Norte, 1); R$ 515,50 (Centro-Oeste) e R$ 492,36 (Nordeste).

 

Entre os estados, Pará foi destaque -  Refletindo o reajuste salarial da mão-de-obra, o estado do Pará registrou em outubro o índice mais elevado (2,23%).  Abaixo ficaram: Acre (0,77%), Santa Catarina (0,70%), Ceará (0,68%) e Piauí (0,60%).  Os menores resultados foram: 0,06% no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Muito próximo,  0,07% em Alagoas, Minas Gerais e Espírito Santo.

 

 

( da redação com informações do IBGE)