Bahia.
Indústria no Estado volta a crescer mas de forma tímida; Crescimento no ano é inferior a média regional.
( Brasília-DF, 12/07/2005) Em maio, a indústria da Bahia registrou variação positiva de 0,4% em comparação a maio de 2004, resultado bastante inferior ao de abril (5,5%, 1); 3,3% no acumulado no ano e 8,2% no acumulado nos últimos doze meses.
A produção industrial baiana apresentou variação de 0,4% no indicador mensal, com seis dos nove setores industriais pesquisados assinalando taxas positivas. O bom desempenho de produtos químicos (10,2%) foi a principal contribuição positiva, em função do aumento na produção de polietileno e etileno não-saturado. Outras contribuições positivas, porém de menor intensidade, foram observadas em alimentos e bebidas (7,7%) e veículos automotores (35,0%), Destacaram-se, respectivamente, a maior produção de manteiga e farinha de trigo, e automóveis. O crescimento destas três atividades foi praticamente anulado pela queda de dois importantes setores da indústria baiana: metalurgia básica (-27,4%), em função, sobretudo da queda em barras, perfis e vergalhões de cobre, e em menor intensidade, da diminuição na fabricação de ouro em barras; e de refino de petróleo e produção de álcool (-9,2%), onde é relevante a redução na produção de óleo diesel e outros óleos combustíveis.
No indicador acumulado no ano, a indústria da Bahia obteve crescimento de 3,3%, com incremento em seis das nove atividades fabris investigadas. As maiores contribuições positivas vieram de produtos químicos (6,0%), impulsionado pela elevação na produção de etileno não-saturado e policloreto de vinila (PVC, 1); e de alimentos e bebidas (11,6%), devido à ampliação na produção de óleo de soja refinado e farinha de trigo. As maiores influências negativas vieram da metalurgia básica (-12,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-1,4%) por conta, respectivamente, dos recuos nos itens ouro em barras, e barras, perfis e vergalhões de cobre; e óleo diesel e outros óleos combustíveis.
( da redação com informações do IBGE)