São Francisco.
Dilton Conti, da Chesf, garante que perda de faturamento não será problema; A empresa não tem idéia sobre o quanto vai reduzir as contas de energia com a redução do seguro- apagão.
( Brasília-DF,27/10/2004) “ Não é verdade que a Chesf vá perder 20% no oferecimento de energia para o Nordeste com a interligação de bacias”, disse Dilton Oliveira Conti, presidente da Chesf, em resposta ao deputado Fernando de Fabinho, presidente da Comissão Especial que analisa a PEC nº 524/2002, que pretende criar um Fundo de R$ 300 milhões ao ano para revitalizar o São Francisco – hoje à tarde na Câmara Federal Ele se baseiou em números revelados pelo presidente da ANA, Jerson Kelman, para garantir que a perda não deverá ser 1,5% do que já é hoje oferecido.
Segundo Kelman a redução na vazão de cada 1 m³ por segundo representaria a perda de 3,2 megawatts de energia. A tendência é que a vazão a ser oferecida na interligação será de 26 m³ por segundo.
Falando a Política Real, Conti não soube precisar qual seria o tamanho das perdas no faturamento da empresa, pois não pode se avaliar qual seria a tarifa com a chegada desse momento de perda.
Questinoado sobre o fato da empresa já estar voltada para o mercada internacional, exportando energia para a Argentina, e se essa possível instabilidade no oferecimetno de energia futura não iria gerar uma reação do Mercado ele disse que não temia esse possível nova situação.
SEGURO-APAGÃO – Sobre a decisão da Aneel reduzir o seguro-apagão - que é cobrado das contas para pagar o acesso a energia das térmicas em momento de tensão no oferecimento de energia, especialmente para o Nordeste – ele não sabe precisar qual seria a possível redução nas contas de energia elétrica.
- Vai depender da Aneel e das distribuidoras – disse Conti. Ele não sabe dizer se já daria para ter uma idéia da redução das contas de energia no Nordeste na semana que vem quando a Aneel deverá fazer reunião para oficializar a decisão já certa.
( da redação com informações de Genésio Araújo Junior)