31 de julho de 2025

Nordeste e a Indústria.

O setor se expandiu bem na região – o maior desempenho foi no setor têxtil ; Em julho, produção industrial cresceu em todos os locais pesquisados do país.

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( Brasília-DF,15/09/2004)  No indicador acumulado dos primeiros sete meses, os resultados positivos alcançam todos os locais pesquisados. A liderança do desempenho regional, em termos da magnitude de crescimento, permanece com a indústria do Amazonas, onde a expansão de 13,8% está influenciada, sobretudo, pela produção de eletroeletrônicos e telefones celulares, seguida por São Paulo, com 11,2%, tendo como principal influência a fabricação de automóveis e caminhões. Nestes destaques, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira, com o comportamento favorável de bens de consumo duráveis e de capital. Com aumento superior aos 7,8% observados no total do país situam-se ainda: Santa Catarina (9,9%), Bahia (9,1%) e Pará (8,9%).

 

Nos demais locais, os resultados foram: Rio Grande do Sul (7,6%), Ceará (6,9%), Pernambuco (6,5%), Nordeste (6,0%), Goiás (5,7%), Paraná (4,7%), Espírito Santo (3,7%), Minas Gerais (3,3%) e Rio de Janeiro (0,2%).

 

 

No confronto com julho do ano passado, a expansão atinge treze das quatorze áreas pesquisadas, com destaque para as indústrias do Ceará (22,3%), Santa Catarina (18,0%), Rio Grande do Sul (17,1%), São Paulo (17,0%), Pará (11,8%) e Goiás (11,2%). Com aumentos na produção, mas abaixo da média da indústria brasileira (9,6%), encontram-se: Minas Gerais (8,2%), Nordeste (7,5%), Bahia (5,4%) Pernambuco (2,7%) Espírito Santo (2,2%), Rio de Janeiro (0,8%) e Paraná (0,3%). Apenas Amazonas (-3,5%) registra queda neste tipo de confronto.

 

A região Nordeste, em julho, alcançou taxas positivas nos principais indicadores da produção industrial: 7,5% no confronto mensal, 6,0% no acumulado do ano e 1,9% no acumulado nos últimos doze meses.

 

A indústria nordestina, em julho, na comparação com igual mês do ano passado (7,5%), assinalou expansão em dez das onze atividades industriais pesquisadas. As maiores contribuições positivas foram assinaladas em têxtil (23,7%), em virtude da produção de tecidos de algodão e de malha de fibras artificiais; em produtos químicos (5,0%), pela maior produção de etileno não-saturado e hidróxido de sódio e, em alimentos e bebidas (5,4%), devido, principalmente, a refrigerantes e óleo de soja refinado. Em sentido contrário, metalurgia básica (-7,4%), único setor a registrar retração, refletiu a queda na produção de óxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas.

 

Em relação ao indicador acumulado do ano, a indústria do Nordeste cresceu 6,0%, com dez dos onze setores fabris registrando taxas positivas. Este resultado deve-se, principalmente, aos bons desempenhos de refino de petróleo e álcool (14,6%), impulsionado pela produção de óleo diesel e álcool; de alimentos e bebidas (7,1%), onde é relevante o aumento da produção de amendoim e castanha de caju torrados e refrigerantes; e de produtos químicos (6,2%), puxado pela produção de etileno não-saturado e polietileno de alta densidade. Em contrapartida, a metalurgia básica (-10,1%) foi, novamente, a única atividade a recuar, devido aos mesmos produtos já citados no indicador mensal.

 

( da redação com informações  do IBGE)