31 de julho de 2025

Nordeste e a desocupação.

Salvador foi o destaque negativo do desemprego em agosto; A média nacional da chamada desocupação foi de 11,4%.

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(Brasília-DF,24/09/2004)  A taxa de desocupação (percentual de desocupados em relação a população economicamente ativa) de agosto (11,4%) nas seis regiões metropolitanas investigadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, há pouco revelada, não teve variação estatisticamente significativa frente a julho (11,2%), mas teve queda estatisticamente significativa (1,6 ponto percentual) em relação a agosto de 2003 (13,0%). O que confirma que este ano está bem melhor que o de 2.003. Salvador, dentre as regiões metropolitanas, foi a campeã do desemprego. O destaque negativo não é só no Nordeste mas na média nacional.

 

 

Em relação a julho, a variação da taxa de desocupação foi significativa apenas em Salvador (14,9% para 16,6%). Nas demais regiões metropolitanas houve estabilidade: Recife (13,4% para 13,5%, 1); Belo Horizonte (10,7% para 10,2%, 1); Rio de Janeiro (8,1% para 8,6%, 1); São Paulo (12,5% para 12,6%) e Porto Alegre (8,9% para 8,5%). No confronto com agosto de 2003, houve estabilidade nas regiões metropolitanas de Recife (15,0% para 13,5%, 1); Salvador (17,6% para 16,6%) e Rio de Janeiro (9,5% para 8,6%). Houve quedas em Belo Horizonte (12,1% para 10,2%, 1); São Paulo (14,9% para 12,6%) e Porto Alegre (9,8% para 8,5%).

 

PESSOAS DESOCUPADAS (PD) -  Depois de cair três meses consecutivos, o contingente de desocupados nas seis regiões metropolitanas investigadas pela PME (2,5 milhões) aumentou em relação a julho (2,4 milhões), embora essa alta não seja estatisticamente significativa. Já em relação a agosto de 2003 (2,8 milhões), a queda foi considerável (-11,2%).

 

Em relação a julho, o número de desocupados manteve-se estável em Recife (0,6%), Belo Horizonte (-3,3%), Rio de Janeiro (7,4%), São Paulo (-0,4%) e Porto Alegre (-5,5%), e cresceu somente em Salvador (15,7%). Em relação a agosto de 2003 diminuiu o número de desocupados em Recife (-12,4%), Belo Horizonte (-12,8%), São Paulo (-13,9%) e Porto Alegre (-13,3%). Salvador (-1,9%) e Rio de Janeiro (-7,0%) apresentaram estabilidade.

 

 

As mulheres continuaram a representar a maior parcela dos desocupados: eram 53,1% em agosto de 2002 e 55,4% em agosto de 2003, subindo para 56,1% em agosto de 2004.

 

 

Entre os desocupados, 19,6% buscavam seu primeiro trabalho e 26,0% eram os responsáveis por sua família. Com relação ao tempo de procura: 22,0% buscavam trabalho por um período não superior a 30 dias; 40,7%, por um período superior a 30 dias e inferior a 6 meses e 11,9%, por um período de 7 a 11 meses; e 25,4% por pelo menos 1 ano. A população com menos de 24 anos de idade representava 46,9% dos desocupados, entre os quais mais de 90% tinham entre 16 e 24 anos. Tinham pelo menos o ensino médio, em agosto de 2002, 36,7% dos desocupados, contra 39,9% em agosto de 2003 e 42,8% em agosto de 2004.

 

 

( da redação com informações de assessoria)