Lula lidera as disputas para presidência em 2026, informa Genial/Quaest; ele aparece empatado tecnicamente no Jair Bolsonaro enquanto Ciro Gomes é quem aparece melhor entre os elegíveis numa disputa com Lula
Veja mais
Publicado em
( Brasília-DF, 13/11/2025) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo nova pesquisa Genial/ Quaest para a disputa presidencial em 2026 aponta que o chefe de governo e Estado continua liderando todas as pesquisas mas perdeu força comparado com as outras avaliações.
Num possível segundo turno, fora alguém da família Bolsonaro, o que fica melhor é o ex-ministro, ex-governador Ciro Gomes, hoje filiado ao PSDB.
Lula aparece empatado tecnicamente com o ex-presidente Jair Bolsonaro, numa segundo turno, mas ele está impedido de ser candidato em 2026.
Lula perdeu posições nas disputas com os diversos governadores de oposição que poderiam ser candidatos, como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema ou Eduardo Leite.
O cientista político e CEO da Quaest Pesquisas, Felipe Nunes, divulgou postagens comentando a pesquisa
Veja as postagens de Felipe Nunes:
Genial/Quaest: Lula segue à frente de seus adversários a 11 meses da eleição. Nos cenários de 1º turno, ele varia entre 31% e 39%. Na oposição, o mais bem colocado é Bolsonaro (inelegível), com 27%. Michelle, Tarcísio e Eduardo têm desempenhos parecidos.
Na simulação de 2º turno contra Bolsonaro, a vantagem de Lula diminuiu. O presidente aparece com 42%, contra 39% do ex-presidente, um empate técnico. Medir Bolsonaro, mesmo inelegível, ajuda a entender o teto de uma candidatura de oposição.
Contra Ciro Gomes, a distância também caiu. Lula foi de 41% para 38%, enquanto Ciro foi de 32% para 33%. É o cenário mais apertado considerando apenas os candidatos com elegibilidade garantida hoje.
A diferença entre Lula e Tarcísio caiu pela metade em um mês: saiu de 12 para 5 pontos. Lula aparece com 41%, e Tarcísio com 36%.
O mesmo processo ocorreu no cenário contra Ratinho Jr. A vantagem de Lula que era de 13 pontos em out/25, caiu para 5 pontos em novembro. Se a eleição fosse hoje Lula teria 40% e Ratinho Jr 35%.
A distância entre Lula e Zema também diminuiu. O governador de MG estava 15 pontos abaixo de Lula e hoje aparece com 7 a menos, seu melhor patamar na série histórica. Lula tem 43% e Zema 36%.
Caiado repete a tendência. O governador de GO chega a 35%, seu melhor nível na série. Lula cai de 46% para 42%, e a diferença que era de 15 pontos fica em 7 pontos, como no caso de Zema.
Michelle Bolsonaro tem a pior notícia do mês. Ela, que figurava entre os nomes mais competitivos da oposição, aparece agora com desempenho inferior ao da maioria dos adversários testados com 35%, contra 44% de Lula.
A vantagem de Lula sobre Eduardo Bolsonaro caiu de 15 para 10 pontos. Lula aparece com 43% e Eduardo com 33%.
No cenário com Eduardo Leite, a distância também diminuiu. Lula saiu de 45% para 41%, enquanto o governador do RS sobe de 22% para 28%.
Pela primeira vez testado, Renan Santos (Missão) aparece com 25% em um eventual 2º turno contra Lula. O presidente tem 42%, a maior vantagem entre as simulações testadas.
A rejeição dos candidatos mostra movimentos importantes: enquanto a rejeição de Lula oscila de 51% para 53%, rejeição de nomes como Tarcísio, Ciro e Ratinho oscila para baixo. O potencial de voto da oposição, na média, tem oscilações positivas entre out/25 e nov/25
Acompanhar a rejeição entre os independentes é crucial pra entender o cenário. Por isso a família Bolsonaro tem tanta dificuldade de se viabilizar no ano que vem, a rejeição deles tem um piso de 70%. A rejeição a Lula nesse grupo passou de 54% em out/25 para 64% em nov/25.
O desgaste de Lula e Bolsonaro é visível quando pedimos aos entrevistados para dizerem qual o resultado ideal da eleição: 24% defendem que o melhor seria um candidato nem-nem vencer e outros 17% defendem que o melhor seria alguém de fora da política vencer, isso dá 41%.
O desgaste de Lula e Bolsonaro é visível quando pedimos aos entrevistados para dizerem qual o resultado ideal da eleição: 24% defendem que o melhor seria um candidato nem-nem vencer e outros 17% defendem que o melhor seria alguém de fora da política vencer, isso dá 41%.
Não é coincidência que a maioria (59%) defenda que Lula não volte a se re-candidatar no ano que vem...
...e que 67% prefiram que Bolsonaro abra mão de sua candidatura logo e passe a apoiar agora um outro candidato.
. A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9/11. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pp. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.
( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Política Real)