31 de julho de 2025
ECONOMIA

Confiança da Construção caiu em outubro, informa FGV-IBRE; índice não sustentou a alta do mês passado

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Por Política Real com assessoria
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FGV-IBRE e seu índice de confiança na construção Foto: FGV-IBRE

(Brasília-DF, 28/10/2025) A Política Real teve acesso ao Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE que caiu 0,7 ponto em outubro, para 91,6 pontos, e não sustentou a alta observada no mês passado. Na média móvel trimestral, o índice cedeu 0,4 ponto.

“De fato, a sondagem de outubro não captou qualquer mudança positiva na percepção das empresas. Assim, o Índice de confiança retornou ao patamar de agosto, puxado pelas expectativas que não sustentaram o crescimento do mês anterior. Na comparação com setembro, o sinal positivo veio do indicador de evolução recente da atividade, que engatou duas melhoras consecutivas, sugerindo retomada. Mas, em relação ao início do ano, houve redução do ritmo de crescimento. Na comparação interanual, há uma piora expressiva do cenário setorial, com as expectativas sofrendo maior revés. Um movimento observado nos três segmentos setoriais. Assim, o ano caminha para fechar com menor crescimento, mas com um mercado de trabalho que permanece bastante aquecido”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

​​​​​​​A queda do ICST de outubro refletiu exclusivamente à piora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) ficou estável ao manter-se em 91,9 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 1,4 ponto, atingindo 91,5 pontos.

Entre os componentes do ISA-CST, tivemos variações opostas, o indicador de situação atual dos negócios diminuiu 0,5 ponto, para 91,4 pontos, e indicador de volume de carteira de contratos avançou 0,5 ponto, chegando aos 92,3 pontos. Por sua vez, os dois componentes o IE-CST caíram: o indicador de demanda prevista nos próximos três meses retraiu 0,9 ponto, alcançando 93,1 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses recuou 1,8 ponto, para 89,9 pontos.

O NUCI da Construção registrou avanço de 1,2 ponto percentual (p.p.), atingindo 80,0%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos aumentaram 1,3 e 0,5 p.p., para 81,7% e 74,2%, respectivamente.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)