31 de julho de 2025
ECONOMIA

ECONOMIA: Índice de Confiança da Construção recuou em dezembro, informa FGV-

O resultado do ICST de dezembro foi influenciado tanto Índice de Situação Atual (ISA-CST) quanto pelo Índice de Expectativas (IE-CST).

Por Política Real com assessoria
Publicado em
FGV divulga indice sobre confiança na construção Foto: site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 23/12/2025). Nesta terça-feira, 23, o FGV-IBRE divulgou o seu Índice de Confiança da Construção (ICST) que  caiu 1,2 ponto em dezembro, para 91,4 pontos, menor nível desde maio de 2021 (87,4 pontos). Na média móvel trimestral, o índice cedeu 0,3 ponto.

“A melhora observada em novembro não se sustentou. Ao longo de todo o ano, o setor não conseguiu engatar duas melhoras consecutivas da confiança setorial, e assim, o indicador alcançou em dezembro o pior patamar desde 2021. O que isso revela? Que a despeito da alta dos investimentos estimados para a infraestrutura, do elevado volume de contratações feitas pelo Programa Minha Casa Minha Vida, as dificuldades de encontrar trabalhadores e o aumento dos custos afetaram sobremaneira o ambiente de negócios das empresas. No último mês do ano, o Índice de Expectativas teve piora, mas o percentual que aponta alta da demanda nos próximos meses se mantém acima do percentual de queda, o que significa que para 2026, a percepção dominante é de continuidade desse ambiente de mercado de trabalho pressionado”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.

O resultado do ICST de dezembro foi influenciado tanto Índice de Situação Atual (ISA-CST) quanto pelo Índice de Expectativas (IE-CST). O ISA-CST recuou 1,3 ponto, para 91,2 pontos, menor nível desde julho de 2021 (89,3 pontos), e o IE-CST diminuiu 1,2 ponto, atingindo 91,8 pontos.

Os dois componentes do ISA-CST caíram: o indicador de situação atual dos negócios retraiu 1,8 ponto, chegando aos 91,1 pontos, e indicador de volume de carteira de contratos teve queda de 0,7 ponto, para 91,4 pontos. Pelos componentes do IE-CST, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses cedeu 1,9 ponto, alcançando 92,6 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 0,4 ponto, para 91,0 pontos.

O NUCI da Construção registrou avançou de 0,9 ponto percentual (p.p.), atingindo 78,5%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos também aumentaram 0,9 e 0,6 p.p., para 79,8% e 73,6%, respectivamente.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)