31 de julho de 2025
ECONOMIA

Confiança empresarial recuou em agosto, informa FGV-IBRE; essa foi a terceira queda seguida

Em agosto, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 1,3 ponto, para 91,7 pontos.

Por Política Real com assessoria
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FGV. divulga confiança empresarial Foto: Imagem do site da FGV-IBRE

(Brasília-DF, 01/09/2025). Na manhã desta segunda-feira, 01, o FGV-IBRE divulgou o seu Índice de Confiança Empresarial (ICE) que recuou  2,4 pontos em agosto, para 88,2 pontos. Após a terceira queda seguida, o índice retorna à faixa dos 80 pontos pela primeira vez desde março de 2021 (87,8 pts.). Na métrica de médias móveis trimestrais, a tendência de declínio se acentuou, com um recuo de 1,8 ponto.

“As sondagens empresariais de agosto sinalizam uma intensificação da tendência de desaceleração da atividade econômica e para a deterioração das expectativas em relação aos próximos meses. O destaque negativo é a Indústria de Transformação, cujo índice de confiança começou o ano próximo da marca de 100 pontos, nível considerado de neutralidade, e agora se aproxima dos 90 pontos, no limite entre a região que indica pessimismo moderado e pessimismo mais acentuado”, avalia Aloisio Campelo Jr., pesquisador do FGV IBRE.

Em agosto, o Índice da Situação Atual Empresarial (ISA-E) caiu 1,3 ponto, para 91,7 pontos. Após apresentar certa estabilidade durante boa parte do primeiro semestre, o índice acumula 3,7 pontos de queda nos últimos três meses. Entre seus componentes, o indicador que mede o nível da demanda no momento presente recuou 0,8 ponto, para 93,3 pontos, enquanto o indicador que mede a satisfação com a situação atual dos negócios cedeu 1,7 ponto, para 90,2 pontos.

O Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) registrou queda expressiva de 3,4 pontos no mês, atingindo 84,8 pontos. É o menor nível do índice desde junho de 2020, durante a pandemia do Covid-19, quando atingiu 79,2 pontos. Entre seus componentes, o indicador que mede o otimismo com a demanda nos três meses seguintes recuou 3,6 pontos, para 84,4 pontos, enquanto o indicador que capta as expectativas em relação à evolução dos negócios seis meses à frente recuou 3,3 pontos, passando a 85,4 pontos. O resultado evidencia uma deterioração significativa das expectativas, tanto no horizonte mais de curto prazo, quanto para um horizonte mais longo.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)