31 de julho de 2025
ECONOMIA

Balança comercial de julho registrou superávit de US$ 7,07 bilhões, informa MDIC

Por Política Real com assessoria
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Balanca Julho foi divulgada

(Brasília-DF, 06/08/2025). Na tarde desta quarta-feira, 06, como já se esperava a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (MDIC) divulgou a balança comercial de julho.

Em Julho/2025, comparado a igual mês do ano anterior, as exportações cresceram 4,8% e somaram US$ 32,31 bilhões. As importações cresceram 8,4% e totalizaram US$ 25,24 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 7,07 bilhões , com queda de -6,3%, e a corrente de comércio aumentou 6,3%, alcançando US$ 57,55 bilhões.

No acumulado Janeiro/Julho 2025, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações cresceram 0,1% e somaram US$ 198,01 bilhões. As importações cresceram 8,3% e totalizaram US$ 161,03 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 36,98 bilhões , com queda de -24,7%, e a corrente de comércio registrou aumento de 3,6%, atingindo US$ 359,04 bilhões.

Em Julho/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 0,3% em Agropecuária, que somou US$ 7,19 bilhões; crescimento de 3,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 7,42 bilhões e, por fim, crescimento de 7,4% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 17,58 bilhões. A combinação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (49,3%), Café não torrado (25,4%) e Soja ( 1,2%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados ( 81,1%), Outros minérios e concentrados dos metais de base ( 72,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 8,1%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (46,9%), Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (168,9%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (87,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -22,5%), Milho não moído, exceto milho doce (-27,2%) e Algodão em bruto (-33,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (-31,1%), Minério de ferro e seus concentrados ( -8,8%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-86,6%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-15,3%), Celulose (-23,5%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-47,7%) na Indústria de Transformação.

Acumulado no Ano

No acumulado Janeiro/Julho 2025, em comparação com igual período do ano anterior, os resultados por setores foram os seguintes: queda de -0,5% em Agropecuária, que somou US$ 46,31 bilhões; queda de -9,6% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 44,74 bilhões e, por fim, crescimento de 5,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 105,94 bilhões. A associação destes resultados levou ao aumento do total das exportações.

Esta conjuntura de crescimento nas exportações foi influenciada pelo crescimento das vendas nos seguintes produtos: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (46,3%), Café não torrado (44,2%) e Especiarias (98%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (24,9%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (37,9%) e Gás natural, liquefeito ou não (1.319.202%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (31%), Veículos automóveis de passageiros (64,6%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (64,5%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Milho não moído, exceto milho doce (-22,9%), Soja (-7,4%) e Algodão em bruto (-10,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-15,9%), Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-82,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (-7,8%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços (-28,4%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (-17,8%) e Óleos comb

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)