31 de julho de 2025
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GUERRA ACELERA: Fica cada vez mais evidente que os Estados Unidos vão entrar na guerra conta o Irã; Irã alertou que qualquer intervenção americana seria "uma receita para uma guerra total na região"

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( Publicada originalmente às 08h 12 do dia18/06/2026) 

Com agências.

(Brasília-DF, 19/06/2025) Nesta quarta-feira, 18, o conflito entre Israel e Irã entrou no sexto dia, com lançamento de mísseis entre os dois países e mais de 240 mortos.

Diante da escalada da guerra, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está avaliando participar de ataques israelenses contra instalações nucleares iranianas, de acordo com cinco fontes familiarizadas com o assunto ouvidas pela CBS News, parceira da BBC nos EUA.

Não há consenso total sobre isso entre os assessores mais próximos de Trump, acrescentaram fontes da CBS. Mas, nos últimos três dias, pelo menos 30 aviões-tanque militares dos EUA — usados ​​para reabastecer caças e bombardeiros — foram levados para a Europa.

A possível entrada dos EUA no conflito foi discutida em uma reunião de emergência na Casa Branca nesta terça-feira 17, que durou 1h20.

Segundo relatam jornais americanos, as opções em cima da mesa incluem a utilização de bombas norte-americanas de alta potência, conhecidas como "destruidoras de bunkers", contra a instalação nuclear iraniana de Fordo, construída debaixo de uma montanha.

Segundo apuração do The New York Times, Donald Trump também poderá enviar aviões-tanque para permitir que os aviões de guerra israelenses realizem missões de longo alcance.

Esmail Baghaei, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, alertou que qualquer intervenção americana seria "uma receita para uma guerra total na região", em entrevista ao site em inglês da Al Jazeera. Ele também sugeriu que o Irã permanece aberto a uma solução negociada. "A diplomacia nunca acaba."

A Aurora Intel, grupo que analisa informações de sites públicos de rastreamento de aviões, informou que a Força Aérea dos EUA posicionou mais aeronaves de reabastecimento e caças em locais estratégicos na Europa, incluindo Inglaterra, Espanha, Alemanha e Grécia.

Os militares americanos na região estão em alerta máximo, com precauções adicionais de segurança. Há cerca de 40 mil soldados americanos baseados no Oriente Médio – esse número chegou a 43 mil em outubro, em resposta ao aumento das tensões entre Israel e Irã e aos contínuos ataques a navios comerciais no Mar Vermelho pelos houtis, apoiados pelo Irã no Iêmen.

Na madrugada de quarta-feira ,18/06, em horário local, Israel atacou a Universidade Imam Hossein, na periferia leste de Teerã, e a unidade de produção de mísseis de Khojir, perto da capital iraniana, segundo a agência de notícias Reuters.

( da redação com informações da BBC, DW, AFP, AP, Lusa. Edição: Política Real)