31 de julho de 2025
Mundo e Poder

No 4º dia de conflito entre Irã-Israel, bolsa brasileira avança fortemente e dólar caiu fortemente e fica em R$ 5,49; veja as avaliações sobre a inflação na prévia do Copom

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( Publicada originalmemente às 19h 34 do dia16/06/2025) 

(Brasília-DF, 17/06/2026) Em meio ao 4º dia de conflito entre Israel e Irã, bolsa brasileira tem alta destacada e o dólar cai fortemente.

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira ,16, acompanhando o movimento de alta nos mercados após a turbulência do último pregão, quando investidores reagiram à escalada do conflito entre Israel e Irã.

O principal índice da B3 avançou 1,49%, aos 139.256 pontos, em um dia favorável à opções mais arriscadas de investimento.

O dólar recuou ao menor nível em oito meses. A moeda americana caiu 1,03% em relação ao real, cotada a R$ 5,49.

Nos EUA, as bolsas também fecharam em alta. Após o susto inicial com o conflito, investidores especulam que ele se manterá controlado, sem a entrada de novos participantes que poderiam levar a guerra a uma escala regional.

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Na quarta-feira ,18/06, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidirá os juros no Brasil. Para compreender as perspectivas dos gestores multimercados sobre os principais indicadores econômicos e seus posicionamentos diante do cenário atual, a equipe de fundos XP faz a cada reunião, um levantamento junto aos gestores multimercados macro da plataforma. Pesquisa realizada entre os dias 04/06 a 12/06, foram consultadas 27 gestoras que possuem mandatos multimercados macro.

50% a 50% – Divergência entre os gestores: 50%dos gestores acreditam que a Selic será elevada em 0,25p.p na próxima reunião do COPOM, com a taxa de juros brasileira saindo de 14,75% para 15%, enquanto 50% acreditam que haverá manutenção de juros. Houve revisão em relação as expectativas de juros para o final de 2025, a média esperada pelos gestores atualmente é de 14,83%, ou seja, parte dos gestores, passaram a incorporar uma alta de juros no cenário atual.

No câmbio Reversão do call de “dólar forte” globalmente e aumento das posições compradas em Real: no câmbio, observamos uma mudança relevante na dinâmica de posicionamento das gestoras ao longo dos últimos meses. Em relação ao real, houve manutenção das posições compradas, por volta de 67% em junho, contra 33% em janeiro, enquanto as posições vendidas recuaram de 67% para 33% no mesmo período. O movimento sugere uma melhora na percepção de curto prazo sobre a moeda brasileira, ainda que o pano de fundo siga desafiador

Na bolsa, gestores aumentam otimismo no Brasil e cautela nos EUA e no Mundo: Nos Estados Unidos, seguimos acompanhando uma redução significativa no otimismo, com uma redução de 60% (em janeiro) para 22% no posicionamento comprado, e aumento no posicionamento neutro (+21pp). Em contraste, no resto do mundo, houve manutenção nas posições compradas e aumento no posicionamento neutro, com 78% dos gestores indicando uma abordagem mais cautelosa, ante 73% da última pesquisa. No Brasil, seguimos acompanhando um aumento, mesmo que marginal no posicionamento comprado, com 41% das gestoras apontando posições compradas, 19% vendidas e um redução considerável no posicionamento neutro (-16pp), hoje 41% dos gestores apontam que não possuem posições na bolsa brasileira.

Os multimercados continuam se destacando no cenário atual: com uma performance de 134% do CDI em 12 meses, a Seleção de Multimercados da XP é destaque de performance: a baixa dependência de uma estratégia multimercado ao cenário macroeconômico, pode ser vista como uma das principais vantagens de se ter essas estratégias na carteira. No entanto, é um erro interpretar esse movimento como um ponto fora da curva, a verdade é que a resiliência dos multimercados vem se provando um traço estrutural para quem sabe selecionar. Confira nossa seleção de fundos multimercados: Absolute Vertex, Genoa Capital Radar, JGP Strategy Advisory, Kapitalo K10 Advisory e SPX Nimitz Gripen Advisory.

( da redação com informações da Bloomberg Linea e XP Investimentos. Edição: Política Real)