NORDESTE EM MANCHETE: Deputados federais e senadores de Alagoas destinam poucos recursos do Orçamento da União para segurança pública
Jornalista alagoano afirma em site que não há "praticamente nada" para combater o que se considera "tragédia urbana, com reflexos na zona rural"
(Brasília-DF, 16/12/2013) "Qual é a área mais criticada do governo do Estado pelos parlamentares federais e estaduais ― de oposição ou não? Segurança Pública é a resposta mais fácil e óbvia", diz o jornalista Ricardo Mota, do site TNH1, de Maceió (AL). E completa: “Do discurso, expresso na mídia em geral, à prática, entretanto, a distância parece ser insuperável”.
“Eis que na relação das emendas individuais e coletivas de deputados federais e senadores da bancada de Alagoas ― ao orçamento da União em 2014 ― não há praticamente nada que seja destinada ao setor mais criticado, ao combate à tragédia urbana, com reflexos na zona rural, que tomou conta do estado (e do resto do Brasil, é verdade)”, escreveu o jornalista na sua coluna.
“Mais do que nunca, os parlamentares alagoanos miraram os seus redutos eleitorais, e ainda que discutissem com ‘as bases’ para onde deveriam mandar o dinheiro da ‘viúva’, ninguém lembrou que Alagoas é o estado brasileiro com o maior número de homicídios do país.
“O que, aliás, os ‘emendadores’ não recordaram na hora de mostrar que os interesses da população estão acima das questões político-partidárias”.
Governo federal faz vista grossa
“Enquanto isso, o governo federal continua fazendo de conta que não tem nada a ver com a violência espalhada pelo país.
“De novo, repete números pífios para o setor, ao qual destinará menos de 1% do orçamento. Lembrando que a participação da União no gasto total com a Segurança Pública não passa dos 13%.
“Aliás, a metade do que o poderoso estado de São Paulo gasta, ou um valor igual a Minas Gerais. O dinheiro que não chega faz diferença para as unidades mais pobres da Federação.
(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)