NORDESTE EM MANCHETE: Secretário afirma que petistas esvaziam as gavetas em secretarias do governo de Wilson Martins

(Brasília-DF, 9/12/2013) Com a possibilidade cada vez maior de deixar os cargos que ocupam no governo, alguns gestores do PT já se preparam para a entrega de suas pastas. O secretário de Assistência Social e Cidadania, Francisco Guedes, por exemplo, informou que junto com o relatório fiscal de 2013 das atividades da secretaria, também está sendo preparado um documento com o balanço de sua administração nos últimos três anos, caso se confirme a saída do PT do governo. A informação é dos jornais O Dia e Diário do Povo do Piauí, de Teresina, na edição desta segunda-feira, 9.

“É natural que todo final de ano a gente faça o relatório da gestão. Então, como estamos fazendo o relatório da gestão do ano de 2013, também estamos esvaziando as gavetas para, se no exercício fiscal de 2013 também findar o exercício do mandato, estar tudo ok. Estamos esvaziando as gavetas para isso, aguardando a qualquer momento, essa decisão”, declarou.

Compromisso eleitoral

Guedes disse que não sente qualquer desconforto em permanecer no Governo e reafirmou o que os petistas vêm repetindo sempre desde que começou a ser cogitada a saída do partido da base aliada ao governador Wilson Martins (PSB): que o PT está no governo por causa da eleição passada e não por conta da eleição futura.

De acordo com o secretário da Sasc, enquanto gestor, ele recebe orientações do governador Wilson Martins; mas como militante do PT, se orienta pela determinação de seu partido. Portanto, no momento em que qualquer um dos dois determinar a entrega do cargo, ele está pronto para seguir a orientação.

“Eu, como secretário de estado, tenho orientações, determinações administrativas do governador, e na hora que o governador quiser o cargo, ele está a disposição para pedir. E politicamente eu respondo ao PT. Na hora que o PT se reunir e decidir que os secretários de estado devem entregar os cargos, eu estou à disposição. Eu faço um trabalho correto. Esse cargo é efêmero, de confiança. Eu sou indicado da executiva do PT e o governador aceitou. Então, na hora que esses dois quiserem, eu estou à disposição. Não tenho problema nenhum”, confirmou.

(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)