NORDESTE EM MANCHETE: Coronel Dário César deixa aberta possibilidade de ser candidato e diz que foi leal ao agora senador Fernando Collor
Secretário de Defesa Social ressalva que sua lealdade hoje é ao governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e que já pagou sua "dívida" com o ex-presidente da República
(Brasília-DF, 5/12/2013) Amanhã – sexta-feira, 6 – o CadaMinuto Press chegará às bancas com uma entrevista exclusiva com o secretário de Defesa Social, coronel Dário César. Evidentemente, a questão da segurança pública e as críticas ao setor são o mote da entrevista, informa o jornalista Lula Vilar, do Blog do Vilar, publicado no site CadaMinuto, de Maceió.
Mas Dário César fala sobre política; é questionado sobre as informações de bastidores que o apontam como possível candidato à Câmara de Deputados com total apoio dos palacianos. O titular da Defesa Social também comenta sobre o senador Fernando Collor (PTB-AL).
Candidatura
Ao ser indagado sobre ser candidato em 2014, Dário César responde: “Se sou candidato? Sim e não. Sou candidato a fazer o melhor que posso para que a gente tenha melhores dias. Eu não posso prever o futuro”.
Ou seja, deixa a porta aberta para a possibilidade. Dário César se mostra fiel ao governador Teotônio Vilela Filho (PSDB). Diz que está filiado ao partido, “atendendo a um chamamento do governador”.
“Alguém disse por aí que eu era candidato e isso começou a trazer a ira daqueles que não querem e a ira de outros tantos. Só me filiei atendendo ao governador. Só posso imaginar isso no próximo ano, em março ou abril, quando eu precisaria me desincompatibilizar. E se o governador sair? É natural que o vice, Nonô, mude o secretariado. Não é algo que eu planeje agora, mas para melhorar isso é importante pensarmos a respeito”.
Segurança pública
Dário César diz que não tem necessidade de ser testado pelas urnas. “Tenho necessidade de fazer o melhor que eu puder para termos uma segurança pública melhor, uma sociedade melhor”. Ele ainda analisa: “por outro lado, não acho que nós teremos uma segurança pública melhor se não houver uma legislação melhor. Precisamos de mudança legislativa federal. Precisamos enfrentar esse problema da benevolência da lei, da menoridade penal, de não ter recurso constitucional para a segurança pública”.
A jornalista Candice Almeida ainda indagou a Dário César sobre como anda sua relação com o senador Fernando Collor de Mello. “Não tenho nenhum ressentimento do senador Collor, não guardo mágoa de ninguém. Aprendi muito com o que fiz, com o que vi, com um presidente da República dirigindo um país. Vi a ascensão e a queda de um presidente. Aprendi como fazer e como não fazer, como tratar e como não tratar, como me portar e como não me portar. Aprendi vendo, olhando assistindo”.
Dívida
“Dívida? Acho que a dívida que eu tinha com ele paguei com meu trabalho, sendo leal, trabalhando, me dedicando, como sempre fui e como sou ao governador Téo hoje. E Collor sabe disso. Se ele não soubesse, as empresas de comunicação dele não bateriam tanto em mim, porque eu seria um “perigo ambulante”, eu vivi próximo a tudo isso. Ele tem certeza que eu sou uma pessoa de caráter, eu jamais vou levantar histórias ou incriminar pessoas, nem quando morrerem. Não quero saber disso. Cada um vive a sua vida. Eu fico muito sentido às vezes sendo injustiçado”.
(Da Redação da Agência Política Real, com edição de Valdeci Rodrigues)