31 de julho de 2025

Nordeste e Emprego.

RENDIMENTO MÉDIO REAL: Houve um avanço de 2,5 por cento comparado com março do ano passado - Rendimento aumentou em Recife e Salvador.

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( Brasília-DF, 20/04/2006)   Em março, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi estimado em R$ 1.006,80, um aumento de 0,5% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, houve recuperação de 2,5%.

 

 

Na comparação mensal, o rendimento aumentou nas regiões metropolitanas de Recife (6,1%), Salvador (1,5%), Belo Horizonte (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). Em São Paulo e Porto Alegre, o cenário foi de estabilidade. Já no confronto com março de 2005, houve recuperação do poder de compra em todas as regiões metropolitanas: Recife (10,5%), Salvador (4,8%), Porto Alegre (3,3%), São Paulo (2,4%), Rio de Janeiro (2,2%) e Belo Horizonte (2,1%).

 

 

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação MENSAL

 

 

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 2,1%; rendimento médio de R$ 1.014,90. As regiões metropolitanas de Recife (-0,9%) e Salvador (-3,2%) apresentaram queda. Nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (2,8%), Rio de Janeiro (0,4%) e São Paulo (3,1%), houve recuperação. Na região metropolitana de Porto Alegre, o rendimento manteve-se estável.

 

 

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Queda de -3,3%; rendimento médio de R$ 645,30. Nas regiões metropolitanas de Recife (2,0%), Belo Horizonte (8,9%) e Rio de Janeiro (2,4%), registraram-se ganhos. Em Salvador (-14,4%), São Paulo (-4,5%) e Porto Alegre (-7,8%), perda.

 

 

Trabalhadores por conta própria: Queda de -2,1%; rendimento médio de R$ 787,70. As regiões metropolitanas de Recife (-1,2%), Salvador (-1,7%), Belo Horizonte (-5,3%), Rio de Janeiro (-3,0%) e São Paulo (-1,9%) apresentaram queda, enquanto a região metropolitana de Porto Alegre (3,2%) teve ganho.

 

 

Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação ANUAL

 

 

Empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 1,5%. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (1,7%), Salvador (0,8), Rio de Janeiro (6,6%) e São Paulo (1,4%) tiveram ganho. Enquanto que, para os trabalhadores da região metropolitana de Belo Horizonte (-2,5), foi verificada perda. Na região metropolitana de Porto Alegre, o quadro permaneceu estável.

 

 

Empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado: Alta de 0,7%. Os trabalhadores das regiões metropolitanas de Recife (4,1%), Belo Horizonte (7,7%), São Paulo (6,4%) e Porto Alegre (5,2%) tiveram recuperação. Enquanto nas regiões de Salvador (-11,5%) e Rio de Janeiro (-6,7%) houve perda.

 

 

Trabalhadores por conta própria: Alta de 3,5%. Foi registrada recuperação nas regiões metropolitanas de: Belo Horizonte (2,3%), São Paulo (7,1%) e Porto Alegre (11,1%). Enquanto nas de Recife (-1,6%), Salvador (-2,8%) e Rio de Janeiro (-1,4%), foi verificada perda no rendimento.

 

 

Evolução, de março de 2005 a março de 2006, do rendimento médio real habitual da PO, para o total das seis regiões metropolitanas.

 

 

Na comparação com fevereiro de 2006, a análise do rendimento médio dos trabalhadores por grupamento de atividade verificou o seguinte:

 

 

Estabilidade em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis; e nos serviços domésticos.

 

 

Alta em construção (1,2%, 1); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (0,7%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,7%, 1); e outros serviços (3,6%).

 

 

Queda na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-2,5%).

 

 

No confronto com março de 2005, verificou-se o seguinte:

Alta em construção (1,7%, 1); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (7,2%, 1); serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação (3,5%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,8%, 1); serviços domésticos (5,0%, 1); e outros serviços (1,9%).

 

 

Queda na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (-1,6%).

 

 

POPULAÇÃO NÃO ECONOMICAMENTE ATIVA (PNEA) -  A população inativa, não classificada pela PME como ocupada nem como desocupada, foi estimada, para o total das seis regiões metropolitanas investigadas, em março de 2006, em 17,1 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2005, houve aumento de 2,5%, ou seja, 420 mil pessoas.

 

 

( da redação com informações do IBGE)