31 de julho de 2025

Nordeste e IBGE.

34,1 por cento dos adolescentes de 16 e 17 anos trabalham; No Nordeste, 2 milhões de crianças trabalham e a Bahia é o destaque negativo – O equivalente a população do Amapá, na Bahia, é de crianças trabalhadoras.

Publicado em

(Brasília-DF,12/04/2006)Enquanto entre os mais novos a atividade exclusiva dos estudos ainda era a principal em 2004, no caso dos jovens de 16 e 17 anos, grupo etário em que o trabalho é permitido por lei, um contingente expressivo (34,1%) já trabalhava.

 

 

Na faixa etária de 10 a 15 anos, 14,2% eram economicamente ativos, percentual que saltava para 46,0% entre aqueles com 16 e 17 anos. A maioria dos trabalhadores de 5 a 17 anos exercia uma atividade não-agrícola (55,97%), à exceção do Nordeste, onde crianças, adolescentes e jovens estavam inseridos majoritariamente na agricultura (59,3%).

 

 

Dos jovens trabalhadores de 16 a 24 anos, 37,7% recebiam mensalmente até um salário mínimo. Nos estados do Nordeste, esse percentual superava 50%, enquanto nos mercados mais formalizados, como São Paulo e Rio Grande do Sul, apenas 20 % recebiam tão baixo rendimento.

 

 

Do contingente de 5,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade que trabalhavam em 2004, 4,8% tinham entre 5 e 9 anos e 47,6% tinham entre 10 e 15 anos. Desse total de 2,9 milhões de crianças trabalhadoras, 2 milhões (68,96%) viviam no Nordeste.  

 

 

Só na Bahia, eram 557,8 mil crianças trabalhadoras (o equivalente à população do estado do Amapá), das quais 6,2% tinham apenas entre 5 e 9 anos de idade, revelando um ingresso extremamente precoce no mundo do trabalho.

 

 

 

 

( da redação com informações do IBGE)