Vendas no varejo recuam -0,3% em julho, informa PMC do IBGE; Comércio varejista tem taxas negativas em 16 das 27 unidades da federação
Pelo lado positivo, figuram 8 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (3,9%), Distrito Federal (0,9%) e Sergipe (0,8%). Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul ficaram estáveis (0,0%)
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(Brasília-DF, 11/09/2025) Na manhã desta quinta-feira, 11, o IBGE divulgou a sua esperada Pesquisa Mensal do Comércio de Julho de 2025 (PMC).
O volume de vendas do comércio varejista variou -0,3%, frente a junho, na série com ajuste sazonal, acumulando o quarto resultado negativo seguido. A média móvel trimestral repetiu o mesmo resultado (-0,3%). Frente a julho de 2024, o volume de vendas do varejo cresceu 1,0%, a quarta alta consecutiva. No ano, o varejo acumulou crescimento de 1,7%. O acumulado em 12 meses foi de 2,5%.
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas cresceu 1,3% em julho na comparação com junho. A média móvel mostrou queda de 0,6%. Frente a julho de 2024, houve queda de 2,5%. No ano, o varejo ampliado acumula -0,2%. O acumulado em 12 meses foi de 1,1%.
Houve equilíbrio entre taxas negativas e positivas na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal, nas atividades do comércio varejista. As quedas foram registradas em Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-3,1%), Tecidos, vestuário e calçados (-2,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%). Já as altas ficaram por conta de Móveis e eletrodomésticos (1,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,0%), Combustíveis e lubrificantes (0,7%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,6%).
No comércio varejista ampliado, Veículos e motos, partes e peças teve alta de 1,8% enquanto Material de construção variou 0,4%. Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo não possui divulgação nessa comparação por não apresentar número suficiente de meses para ser submetida à modelagem de ajuste sazonal.
Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o indicador interanual caiu 7,5% em julho de 2025, 12º resultado consecutivo no campo negativo. O setor exerceu a segunda maior influência no campo negativo, contribuindo com -1,0 p.p. ao total de -2,5% do varejo ampliado. No ano, o acumulado é de -6,7%. Em 12 meses, o resultado também é negativo (-7,7%).
Comércio varejista tem taxas negativas em 16 das 27 unidades da federação
Na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal, o varejo teve resultados negativos em 16 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Rondônia (-2,2%), Minas Gerais (-1,1%) e Paraíba (-1,0%). Pelo lado positivo, figuram 8 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Amapá (3,9%), Distrito Federal (0,9%) e Sergipe (0,8%). Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul ficaram estáveis (0,0%).
No comércio varejista ampliado, a variação entre junho e julho de 2025 teve resultados positivos em 22 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (7,1%), Amapá (4,4%) e Distrito Federal (4,2%). Pressionando negativamente, figuram cinco Unidades da Federação, com destaque para Espírito Santo (-2,6%), Roraima (-2,1%) e Mato Grosso do Sul (-0,7%).
Frente a julho de 2024, o comércio varejista foi predominantemente positivo, alcançando 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (8,5%), Santa Catarina (5,4%) e Mato Grosso (4,9%). No lado negativo, figuram sete Unidades da Federação, com destaque para Tocantins (-11,8%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Goiás (-1,3%).
No varejo ampliado, a variação entre julho de 2025 e julho de 2024 também teve predominância de resultados positivos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Mato Grosso (9,7%), Amapá (8,9%) e Roraima (4,8%). Já dez Unidades da Federação ficaram no campo negativo, com destaque para São Paulo (-7,5%), Goiás (-5,0%) e Rio Grande do Sul (-4,2%).
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)