Nordeste e Emprego.
Salvador reduz sua desocupação mais ainda é uma das maiores do país; Em fevereiro, desocupação sobe para 10,1 por cento e rendimento cresce 1,1 por cento.
( Brasília- DF, 23/03/2006) Em fevereiro, um mês onde tradicionalmente observa-se uma tendência de alta na desocupação, em razão da redução de trabalhos temporários e aumento no número de pessoas procurando trabalho, a taxa de desocupação, no total das seis regiões pesquisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, subiu para 10,1%, ficando 0,9 ponto percentual acima da taxa de janeiro (9,2%). Ainda assim, esta é a menor taxa estimada para o mês de fevereiro, desde o início da série da pesquisa, em março de 2002.
Na comparação com fevereiro de 2005 (10,6%), por exemplo, a taxa caiu 0,5 ponto percentual. O contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada ficou estável em relação a janeiro. Entretanto, em um ano, foram criados cerca de 398 mil postos com carteira de trabalho assinada, ou seja, um aumento de cerca de 5,1% em relação a fevereiro de 2005. Houve queda de 3,4% no contingente de trabalhadores sem carteira de trabalho assinada na comparação mensal. Quanto ao rendimento médio real foi estimado em R$ 999,80, registrando aumento de 1,1% na comparação mensal. Em relação a fevereiro de 2005 a recuperação no poder de compra do trabalhador foi de 2,5%.
Em fevereiro de 2006, na comparação com janeiro de 2006, foi observada queda na taxa de desocupação apenas em Salvador (de 14,9% para 13,6%, 1); e crescimento em Belo Horizonte (8,1% para 9,1%), no Rio de Janeiro (6,9% para 7,9%) e em São Paulo ( 9,2% para 10,5%). Em Recife e Porto Alegre houve estabilidade. No confronto com fevereiro de 2005, duas regiões metropolitanas apresentaram alteração neste indicador: crescimento em Recife (13,2% para 15,9%) e queda em Salvador (de 15,6% para 13,6%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.
PESSOAS DESOCUPADAS (PD)
Tradicionalmente um mês em que aumenta o número de pessoas procurando trabalho, fevereiro de 2006 registrou um crescimento de 9,5% no contingente de desocupados em relação a janeiro de 2006 para o total das seis áreas. Na comparação anual, tivemos um quadro de estabilidade.
No âmbito regional, na comparação com janeiro de 2006, foi verificado aumento no contingente de desocupados nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte (13,0%), Rio de Janeiro (15,3%) e São Paulo (15,6%). Na região metropolitana de Salvador, o movimento foi inverso, apresentando queda (-11,2%). Na região metropolitana de Porto Alegre, o quadro foi de estabilidade, em ambas as comparações. Confrontando com fevereiro de 2005, pode ser verificada movimentação em Recife (27,3%) e Salvador (-12,7%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.
Entre os desocupados, 55,5% eram mulheres e 44,5% homens. Em relação à faixa etária, 7,9% tinham de 15 a 17 anos, 38,4% tinham de 18 a 24 anos, 46,9% de 25 a 49 anos e 6,4%, 50 anos ou mais. Ainda dentre os desocupados, 20,3% estavam em busca do primeiro trabalho e 25,4% eram os principais responsáveis pela família. Com relação ao tempo de procura: 21,4% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 45,5%, por um período de 31 dias a 6 meses; 8,3%, por um período de 7 a 11 meses; e 24,9%, por um período de pelo menos 1 ano.
( da redação com informações do IBGE)