COMENTÁRIO DO DIA: O Brasil não é Venezuela!
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(Brasília-DF, 11/09/2025) A manhã começou com 19ºC e deverá chegar a 32ºC na hora mais quente do dia. Dia seco, novamente. Normal nessa época do ano no centro da Capital do Brasil e no Cerrado, como um todo.
Não haverá nada de mais na Câmara dos Deputados, mas haverá algum trabalho nas comissões, inclusive fora da Capital.
No Senado, está marcada sessão de homenagem e algo mais.
No Supremo Tribunal Federal, haverá trabalho novamente na Primeira Turma com o voto da ministra, a única mulher da Suprema Corte, a mineira Cármen Lúcia.
Depois do longo voto de Luiz Fux não se espera nada tão longo assim!
Os mercados, após a divulgação do IPCA deverão ver números de comércio e serviços, mas nada que possa surpreender tanto, assim!
E o que mais?!
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COMENTÁRIO
Meus amigos ultraconservadores me ligavam para esculachar, falando de ditadura do judiciário e que o Brasil era uma Venezuela. Dizia a eles para terem calma e esperarem o voto do ministro Luiz Fux na Ação Penal da Tentativa de Golpe.
Na Venezuela, um Fux não teria direito de fala.
O voto do ministro Fux é histórico e surpreendeu a própria defesa dos acusados pela PGR. Sabe porquê?
Fux é um punitivista. Fux, em março, no recebimento da denúncia disse que não se podia dizer que não houve nada e que Alexandre de Moraes não deixou pedra sobre pedra.
Sabe por que surpreendeu? Pois ele condenou toda a raia miúda no 8 de janeiro e agora aliviou com os tais mandantes.
Sabe por que surpreendeu? Ele alegou que houve cerceamento de defesa, mas ele passou 9 horas rebatendo cada uma das acusações. Se ele pode fazer, por que as defesas não poderiam fazê-lo?
Ele fez maioria para condenar o General Braga Netto, que dizem ter o pulso de Bolsonaro de longa data, e o tenente coronel Mauro Cid, o traidor, para os bolsonaristas.
O voto de Fux é histórico pois vem de um ministro indicado pelo petismo, prepara uma futura revisão do julgamento e mostra, para horror da intervenção estrangeira, que há mais juízes no Brasil.
De fato, o Brasil não é uma Venezuela.
Foi Genésio Araújo Jr, de Brasilia
( da redação)