Nordeste e BNDES.

(Brasília-DF, 20/03/2006)  Cresceu 42% o valor das cartas-consulta enviadas ao BNDES nos primeiros dois meses de 2006, em relação a igual período do ano passado. No dia 20 de abril o presidente do BNDES, Guido Mantega, deverá participar do café nordestino da Bancada do Nordeste. Na oportunidade ele vai falar sobre investimentos do Banco no Nordeste e em especial as ações na área de infra-estrutura.

 

 

No primeiro bimestre, elas somaram R$ 12 bilhões, enquanto haviam sido de R$ 8,5 bilhões entre janeiro e fevereiro de 2005. As cartas-consulta são o primeiro contato entre o empresário interessado em receber financiamento e o BNDES. Em média, solicitam crédito suficiente para metade do valor a ser investido, o que permite dizer que neste ano as empresas brasileiras já manifestaram interesse em realizar projetos que somam cerca de R$ 24 bilhões. As consultas ao BNDES são um indicativo da disposição do empresariado em realizar investimentos com impacto no futuro do país.

 

 

 

 

Nesse primeiro bimestre também apresentaram crescimento os enquadramentos realizados pelo Banco, que chegaram a R$ 13,9 bilhões, desempenho 7% superior aos R$ 12,9 bilhões registrados entre janeiro e fevereiro de 2005. Os enquadramentos são o primeiro nível de análise dos edidos de financiamento feitos ao BNDES e o incremento desse item

sinaliza posterior aumento nas aprovações e nos desembolsos.

 

 

 

 

O menor número de dias úteis em fevereiro teve importância para determinar a queda de 6% nas aprovações de novos financiamentos do BNDES, nesse primeiro bimestre. Em janeiro, as aprovações haviam crescido 40%, mas, em fevereiro, caíram 425%. Somados, os dois meses tiveram neste ano aprovações de R$ 3,9 bilhões, enquanto foram de R$ 4,2 bilhões entre janeiro e fevereiro de 2005. Também houve queda nos desembolsos, que totalizaram R$ 4,2 bilhões neste ano, desempenho 32% inferior aos R$ 6,2 bilhões dos primeiros dois meses do ano passado.

 

 

 

 

Agentes - O agente financeiro com maior volume em desembolsos do

BNDES em fevereiro foi o Bradesco, com R$ 596 milhões, dos quais 74,7%

(R$ 445 milhões) para micro, pequenas e médias empresas. Os outros

quatro maiores foram: Banco do Brasil, com R$ 447 milhões, 32% para MPME (R$ 143 milhões, 1); Unibanco, com R$ 272 milhões, 16,4% para MPME (R$ 45 milhões, 1); Votorantim, com R$ 170 milhões, 1,5% para MPME (R$ 3 milhões, 1); e Safra, com R$ 156 milhões, 40,4% para MPME (R$ 63 milhões).

 

 

( da redação com informações do BNDES)