31 de julho de 2025

Nordeste e o Emprego.

Número de horas pagas recuou 0,7 por cento; O Nordeste foi o terceiro no ranking dos que mais contribuíram para essa queda.

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( Brasília-DF, 17/03/2006)   Em janeiro, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria apresentou recuo de 0,7% em relação a dezembro, na série livre dos efeitos sazonais, enquanto o indicador acumulado nos últimos doze meses assinalou aumento de 0,5%. A jornada média de trabalho mostrou crescimento de 0,6% no índice mensal e variação negativa no indicador acumulado nos últimos doze meses (-0,2%). O indicador de média móvel trimestral manteve estabilidade entre janeiro e dezembro, apesar da segunda queda consecutiva no indicador mês/mês anterior.

 

 

 

 

No índice mensal, o número de horas pagas recuou 0,7% em decorrência do desempenho negativo em 10 dos 14 locais e 11 dos 18 ramos pesquisados. No corte setorial, as maiores pressões negativas vieram de madeira (-17,5%), máquinas e equipamentos (-9,1%) e de calçados e artigos de couro (-8,7%). Por outro lado, os impactos positivos mais relevantes foram observados em alimentos e bebidas (7,2%) e máquinas e aparelhos elétricos, eletrônicos e de comunicações (11,2%).

 

 

Ainda no indicador mensal, os locais com as maiores contribuições negativas no resultado  nacional  foram  Rio Grande do Sul  (-8,4%),  Paraná  (-6,0%)  e  região Nordeste (-3,7%). Na indústria gaúcha, 14 das 18 atividades pesquisadas reduziram o número de horas pagas, com destaque para calçados e artigos de couro (-13,5%), máquinas e equipamentos (-11,2%) e outros produtos da indústria da transformação (-11,2%). No Paraná, sobressaíram, entre os 13 segmentos com resultados negativos,  madeira (-27,2%) e vestuário (-13,4%). A indústria de alimentos e bebidas (-6,4%) foi o principal impacto negativo na região Nordeste. Por outro lado, as duas maiores influências positivas no cômputo geral vieram de São Paulo (2,8%) e região Norte e Centro-Oeste (5,1%), onde o setor de alimentos e bebidas sobressaiu em ambos os locais, com taxas de 19,3% e 13,8%, respectivamente.

 

 

Por fim, o índice acumulado nos últimos doze meses (0,5%), prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em junho de 2005 (2,6%).

 

 

( da redação com informações do IBGE)