Nordeste e o Registro Civil.
Quase metade dos óbitos de crianças com até um ano de idade não são registrados; O subregistro na região é o mais alto e chega a mais de 32 por cento.
( Brasília-DF, 16/12/2005) O problema do subregistro também ocorre em relação aos óbitos, estimado no país em 13,6%. São altos os índices de sub-registro de óbitos no Nordeste (32,6%) e Norte (26,6%), enquanto apresentam taxas menores o Centro-Oeste (9,4%), Sudeste (2,9%) e Sul (0,8%). Focalizando os óbitos infantis (menores de 1 ano de idade), a omissão de registros chega a 51,3% no país. Entre os óbitos de menores de um ano registrados no país, 49,1% são Neonatal precoce (óbito de 0 a 6 dias de vida, 1); 34,7% Pós-neonatal (óbito de 26 a 364 dias de vida) e 16,2% Neonatal tardia (óbito de 7 a 27 dias de vida). Em todas as regiões, são mais elevados os índices de óbitos entre 0 a 6 dias de vida.
Em relação às taxas de mortalidade infantil (número de óbitos de menores de 1 ano de idade por mil nascidos) aferidas a partir do registro civil aproximam-se da realidade nas regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Norte, mas não refletem os números reais as taxas de mortalidade da região Nordeste, em razão dos altos níveis de sub-registro. Enquanto o Censo e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (método indireto) apontam uma taxa de mortalidade infantil no país de 25,4%, o registro civil (método direto) mostra apenas 14,8%. Comparando-se as taxas das pesquisas com o Registro Civil, temos na região Nordeste (34,9% contra 13,1%, 1); Norte (24,2% contra 20,0%, 1); Centro-Oeste (18,3% contra 15,9%) e Sudeste (17,5% contra 14,9%).
( da redação com informações do IBGE)