Nordeste e o PIB.
Em 2003, a produção de grãos predominou; Piauí foi o estado que mais cresceu na produção de soja, enquanto o produto já é o mais importante no Maranhão.
( Brasília-DF, 04/11/2005) Em 2003, a soja cresceu 23% o milho 34% o que favoreceu todos os estados da fronteira agrícola, que tiveram como atividade importante o plantio e o cultivo de grãos, destacaram-se na análise da taxa de crescimento real. O melhor resultado foi alcançado por Mato Grosso do Sul com crescimento real de 7,8%, influenciado pela produção de soja e milho. Também contribuiu para esse resultado a baixa base de comparação de 2002, quando o desempenho de Mato Grosso do Sul ficou abaixo dos demais estados da fronteira agrícola.
Os estados do Amazonas (6,4%) e do Acre (5,8%) tiveram o segundo e o quarto melhores resultados, respectivamente. Diferente dos demais, que tiveram bons desempenhos na agropecuária, nesses dois estados o crescimento foi influenciado pela indústria. O Amazonas cresceu 6,4%, liderando a indústria de transformação com taxa de crescimento de 10% nesse ano, com destaque para o setor eletroeletrônico, que cresceu 55%. O setor industrial, que representa 50% da economia amazonense, cresceu 550% no acumulado ao longo do período (1985-2003), um dos melhores indicadores da série.O resultado do Piauí (6,0%), o melhor desde 1994, reflete o bom desempenho da agropecuária que cresceu 32%, o melhor desempenho do setor entre todos os estados nesse período. Esse resultado foi alcançado, principalmente, pelo cultivo da soja, que cresceu 238% no ano de 2003 e já é o terceiro produto mais importante do estado.
Também no Maranhão os efeitos da soja, que já tinham sido verificados em 2002, mantiveram o bom desempenho em 2003. A soja é o produto mais importante da agricultura do Maranhão, o estado teve o segundo melhor resultado desde 1993 e o quarto de toda a série. Outros estados que tiveram destaque em suas taxas de crescimento foram, Acre (5,8%), Pará (5,3%), Paraná (5,2%), Goiás (5,1%) Mato Grosso (5,0%) e Rio grande do Sul (4,8%).
( da redação com informações do IBGE)