Shigeru Ishiba, primeiro ministro do Japão, renuncia ao cargo; ele tinha feito um dos primeiros acordos de tarifas com Donald Trump
Antes, a mídia japonesa adiantou a decisão de Ishiba, explicando que as perdas eleitorais e queda do iene, gerou incertezas no mercado, mesmo após a finalização de um acordo comercial com os Estados Unidos
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(Brasília-DF, 07/09/2025) Neste domingo, 7, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, anunciou, através de porta-voz, sua renúncia como primeiro-ministro do Japão e presidente do Partido Liberal Democrático (PLD), semanas após sua coalizão governista sofrer uma dura derrota nas eleições.
Antes, a mídia japonesa adiantou a decisão de Ishiba, explicando que as perdas eleitorais e queda do iene, gerou incertezas no mercado, mesmo após a finalização de um acordo comercial com os Estados Unidos.
Ishiba, que chegou ao poder há menos de um ano, ordenou em uma coletiva de imprensa que seu partido — que governou o Japão durante quase toda a era pós-guerra — convocasse uma corrida de emergência pela liderança, acrescentando que continuará em suas funções até que seu sucessor seja eleito.
Desde que assumiu o cargo em setembro do ano passado, Ishiba enfrentou perdas significativas nas eleições para ambas as casas do Parlamento, reflexo do descontentamento dos eleitores com o aumento do custo de vida.
Apesar das pressões internas para renunciar após a derrota na Câmara Alta em julho, ele resistiu e concentrou esforços na finalização de um acordo comercial com os Estados Unidos, que envolve investimentos de US$ 550 bilhões em troca da redução de tarifas sobre o setor automotivo japonês.
( da redação com informações de agências. Edição: Política Real)