Bahia.

( Brasília-DF, 13/07/2005)  O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) classificou o governo Luis Inácio Lula da Silva como "um estado policial que precisa ser contido". Ele referiu-se a dois casos para fazer seu comentário.

 

Primeiramente, citou o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Mauro Marcelo de Lima e Silva, "figura da confiança do presidente da República", que teria ofendido o Congresso ao atacar a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios. Em seguida, lembrou a ação da Polícia Federal em São Paulo, onde foi presa a dona de uma das mais luxuosas lojas de moda feminina do Brasil, por suspeita de sonegação.

 

O Senador entende que, dois casos, houve uma tentativa de desvio da atenção da opinião pública para abafar a ação das CPIs em funcionamento no Congresso.

 

Para o primeiro episódio, o senador pediu resposta imediata do presidente do Senado, senador Renan Calheiros. Antonio Carlos considerou ousadas as críticas e ameaças de Mauro Marcelo à CPI, e respondeu da tribuna que "ele não intimida ninguém".

 

No segundo caso citado, o senador entende que houve arbitrariedade nunca vista "nem no regime militar".

 

- A empresa de São Paulo emprega mais de 1,6 mil pessoas - disse o senador, ao contestar o procedimento do procurador do Ministério Público que promoveu a prisão e a ação que classificou como precipitada da Polícia Federal.

 

 

- Deveriam sim é abrir a sede do PT para ver o que existe lá e averiguar por que razão o filho do presidente recebeu dinheiro da Telemar - finalizou.

 

 

( da redação com informações da Agência Senado)