Nordeste e Emprego.
Desocupação caiu para 15 por cento em Salvador e 12,8 por cento em Recife; Em maio, taxa de desocupação fica em 10,2 por cento, a primeira queda significativa do ano
( Brasília-DF, 23/06/2005) Com taxa de desocupação de 10,2% em maio, a PME registra a primeira queda significativa no ano. Em relação a abril (10,8%), a queda foi de 0,6 ponto percentual e, frente a maio de 2004 (12,2%), a redução chegou a 2,0 pontos percentuais.
A taxa de atividade (57,0%) manteve-se estável na comparação mensal.
O nível da ocupação subiu em quase todas as regiões pesquisadas e, em relação a abril, este indicador apresentou a maior variação mensal positiva (0,7 ponto percentual) na nova série da pesquisa.
Em relação a abril, o contingente de pessoas trabalhando com carteira de trabalho assinada cresceu 1,8%, representando um aumento de 141 mil pessoas nas seis regiões.
Entre os grupos de atividade, frente a abril, os destaques positivos foram a indústria, que teve aumento de 101 mil postos, e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (2,3%), cujo crescimento de 4,8% no Rio de Janeiro foi o que mais colaborou nesta movimentação.
O rendimento médio real habitual da população ocupada, estimado em R$ 932,80, apresentou a segunda queda consecutiva do ano: -1,5% frente a abril. Segundo a pesquisa, esta perda foi conseqüência da redução de 1,2% no rendimento dos empregados no setor público, além da perda no poder de compra nos rendimentos dos trabalhadores por conta própria (-3,3%) e empregadores (-2,2%). O rendimento dos empregados no setor privado, por sua vez, não se alterou.
Taxa de desocupação - Em maio de 2005, a taxa de desocupação foi de 10,2%, o mais baixo resultado do ano. Esta taxa foi 0,6 ponto percentual inferior a de abril (10,8%). Em relação a maio de 2005, quando a taxa foi de 12,2%, a queda foi de 2,0 pontos percentuais.
Regionalmente, na comparação com abril de 2005, a única região com alteração foi São Paulo, que apresentou queda de 0,9 ponto percentual. Frente a maio de 2004, as regiões que tiveram movimentação significativa foram Belo Horizonte (de 10,9% para 8,9%), Rio de Janeiro de (9,6% para 8,5%), São Paulo (de 13,6% para 10,5%) e Porto Alegre (de 9,7% para 7,7%). Nas demais regiões, o quadro foi de estabilidade.
Pessoas desocupadas1 (PD)
A PME registrou, na comparação mensal, no total das seis regiões pesquisadas, queda de 5,1% no contingente de desocupados. Em relação a maio de 2004, também houve queda (-15,6%), o que representou uma redução de 414 mil pessoas.
Entre as regiões, na comparação com abril, houve alteração apenas em São Paulo (-8,5%). Frente a maio de 2004, houve redução no contingente de desocupados em Belo Horizonte (-16,2%), Rio de Janeiro (-11,8%), São Paulo (-22,4%) e Porto Alegre (-18,7%). Em Recife e Salvador, houve estabilidade.
Segundo os resultados de maio de 2005, as mulheres continuam sendo a maioria dos desocupados, representando 51,8% em maio de 2002; 54,4% em maio de 2003; 56,2% em maio de 2004; e, 57,1% em maio de 2005.
Entre os desocupados, 20,2% procuravam seu primeiro trabalho - Entre os desocupados, 20,2% estavam em busca de seu primeiro trabalho e 25,4% eram os principais responsáveis pela família. Em relação ao tempo de procura, 21,4% estavam em busca de trabalho por um período não superior a 30 dias; 46,1%, por um período de 31 dias a 6 meses; 7,6%, por um período de 7 a 11 meses; e 25,0%, por um período de pelo menos 1 ano. Em maio de 2003, 40,4% dos desocupados tinham, pelo menos, o ensino médio concluído, percentual que chegou a 43,6% em maio de 2004, e, em maio de 2005, atingiu 47,5%.
( da redação com informações do IBGE)