Nordeste e a Indústria.BA:
Setor cresceu 5,2 por cento em relação a abril de 2.004.
(Brasília-DF, 10/06/2005) Em abril, a indústria da Bahia apresentou expansão de 5,2% em relação a igual mês do ano passado. Nas comparações para períodos mais abrangentes as taxas mantêm-se positivas: 3,9% no acumulado no ano e 9,1% nos últimos doze meses.
A produção industrial baiana assinalou crescimento de 5,2% no indicador mensal, se recuperando do resultado desfavorável obtido em março (-0,4%). Na composição da taxa global contribuíram positivamente sete dos nove setores industriais investigados, com destaque para refino de petróleo e produção de álcool (9,2%), impulsionado pela maior produção de gasolina, e óleo diesel e outros óleos combustíveis. Vale citar ainda, o bom desempenho de celulose e papel (35,2%) e produtos químicos (3,9%), que tiveram incremento em celulose e papel não revestido; e polipropileno e policloreto de vinila (PVC). Em sentido oposto, metalurgia básica (-17,4%), refletindo a diminuição na produção de ouro em barras, e de barra, perfil e vergalhões de cobre; e indústria extrativa (-4,2%), onde houve queda na extração de gás natural e pedras britadas, foram as maiores pressões negativas.
No acumulado no ano, a indústria da Bahia cresceu 3,9%, com taxas positivas em seis dos nove ramos industriais pesquisados. Os maiores impactos positivos foram observados em produtos químicos (4,9%, 1); alimentos e bebidas (12,1%) e veículos automotores (52,6%). Estes setores foram alavancados, respectivamente, pela produção de etileno não-saturado e policloreto de vinila (PVC, 1); óleo de soja refinado e refrigerantes; e automóveis. Por outro lado, as maiores contribuições negativas vieram de metalurgia básica (-7,9%) e indústria extrativa (-2,1%), por conta, respectivamente, da queda na produção de ouro em barras e vergalhões de aços ao carbono; gás natural e óleo bruto de petróleo.
( da redação com informações do IBGE)