Nordeste e Rendimento Real.
Caiu a renda em Recife e evoluiu em Salvador; Pesquisa do IBGE fez análise do rendimento médio real das pessoas ocupadas.
( Brasília-DF,27/04/2005) Em março, o rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas, nas seis regiões metropolitanas, situou-se em R$ 945,20 ou, aproximadamente, 3,6 salários mínimos. Houve variação positiva de 0,5% em relação a fevereiro de 2005. Na comparação com março de 2004, o aumento chegou a 1,7%.
Recife (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,5%) e Porto Alegre (-3,9%) apresentaram queda no rendimento, e o inverso deu-se em Salvador (3,5%), Belo Horizonte (0,6%) e São Paulo (1,3%).
No confronto com março do ano passado, houve queda do rendimento em Salvador (-0,9%) e Porto Alegre (-2,2%). As regiões metropolitanas de Recife (5,1%), Belo Horizonte (3,1%), Rio de Janeiro (0,6%) e de São Paulo (2,9%) apresentaram recuperação no rendimento.
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação mensal - No total das seis regiões, houve alta de 0,8% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: de R$ 954,06 para R$ 961,60. Um aumento de 0,6%foi verificado entre os sem carteira, cujo rendimento médio passou de R$ 620,32 para R$ 616,60. Já entre os trabalhadores por conta própria houve queda de 0,4%, com o rendimento passando de R$ 735,43 para R$ 732,50.
Rendimento das categorias de posição na ocupação na comparação anual - Para o total das seis regiões, houve queda de 0,8% no rendimento dos empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado: de R$ 969,10 para R$ 961,60. Uma queda de 6,4% foi verificada entre os sem carteira, cujo rendimento médio passou de R$ 579,76 para R$ 616,60. Já entre os conta própria houve queda de 2,6%, com o rendimento médio passando de R$ 752,42 para R$ 732,50.
Em relação a fevereiro, caiu o rendimento médio dos seguintes grupamentos: construção (-4,1%, 1); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (-1,0%). Tiveram alta: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (2,1%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (0,5%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais (1,2%). Houve estabilidade em serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira e serviços domésticos.
Em relação a março de 2004, houve alta no rendimento em: indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (1,6%, 1); comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de combustíveis (2,3%, 1); educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (1,4%, 1); serviços domésticos (2,7%) e outros serviços (alojamento, transporte, limpeza urbana e serviços pessoais) (5,6%). Os grupamentos da construção (-5,2%) e dos serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-1,0%), apresentaram queda.
( da redação com informações do IBGE)