31 de julho de 2025
CPMI DO INSS

CPMI do INSS aprova plano de trabalho do relator e escolher deputado Duarte Junior como Vice-presidentes; ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS e do Dataprev desde 2015 devem ser convocados

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Por Política Real com assessoria
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Carlos Viana, Alfredo Gaspar e Duarte Junior no comando da CPMI Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

(Brasília-DF, 26/08/2025) Na manhã desta terça-feira, 26, a comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) que investiga as fraudes no INSS, reunida o plano de trabalho do relator, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL).

Os ex-ministros da Previdência e ex-presidentes do INSS e do Dataprev desde 2015 devem ser convocados, segundo acordo entre parlamentares. A segunda reunião da comissão iniciou às 9h e segue em andamento.

Os parlamentares também elegeram o deputado Duarte Jr. (PSB-MA) como vice-presidente da CPMI. O nome foi acordado entre governo e a oposição, segundo o senador Carlos Viana (Podemos-MG). Viana e Gaspar, apoiados pela oposição, foram eleitos respectivamente presidente e relator na primeira reunião da comissão no dia 20 de agosto.

Plano de trabalho

O documento aprovado traz as estratégias da CPMI para a investigação. Gaspar afirmou que fraudes do tipo possivelmente se iniciaram em 1994, mas a comissão tratará apenas os casos a partir de 2015.

Entre as linhas de investigação está a identificação dos criminosos que cobraram ilegalmente mensalidades nos pagamentos do INSS aos aposentados e pensionistas. Os descontos ocorriam sem autorização dos beneficiários sob justificativa de estarem associados a determinada entidade.

Os parlamentares buscarão identificar os prejudicados pelas fraudes para a reparação das perdas. Trata-se de uma forma de compensar os danos para além de simplesmente devolver o dinheiro, segundo Alfredo Gaspar. Outras medidas a serem adotadas serão:

levantamento das denúncias de fraudes junto ao Poder Judiciário, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas e polícias;

visitas ao INSS;

debates com especialistas;

atuação conjunta com outros órgãos de investigação.

A comissão, formada por 15 senadores e 15 deputados, terá até 28 de março de 2026 para concluir seus trabalhos.

 

(da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)