31 de julho de 2025

Nordeste e Construção Civil.

Índice nacional da construção civil variou 0,48 por cento em dezembro e 6,98 por cento no ano; Região Nordeste foi a que teve maior alta.

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(Brasília-DF, 10/01/2005)  O Índice Nacional da Construção Civil, calculado pelo IBGE em convênio com a CAIXA, cresceu 0,48% em dezembro, 0,22 ponto percentual acima da variação registrada em novembro (0,26%). Com este resultado, o acumulado de 2005 ficou em 6,98%, abaixo 3,97 pontos percentuais do acumulado de 2004 (10,95%). Esta desaceleração foi conseqüência do comportamento da componente materiais, que recuou de 13,94%, em 2004,para 6,38%, em 2005.  Na comparação com dezembro de 2004 (1,08%), houve queda de  0,60 ponto percentual.

 

 

O custo nacional por metro quadrado passou para R$ 543,13, em dezembro, dos quais R$ 317,30 relativos aos materiais e R$ 225,83 à mão-de-obra. Em dezembro, a parcela dos materiais subiu 0,22%, o que significou desaceleração de 0,18 ponto percentual em relação a novembro (0,40%), ao contrário da componente mão-de-obra, que com a variação de 0,85% superou a taxa de novembro (0,06%) em 0,79 ponto percentual.

 

Como já destacado anteriormente, em 2005 os materiais recuaram 7,56 pontos percentuais. Por outro lado, a componente mão-de-obra avançou 0,87 ponto percentual, acumulando 7,83% em 2005 contra 6,96% em 2004.

 

 

Região Nordeste registrou a maior alta - O Nordeste destacou-se em dezembro, com o índice regional variando 0,67%, resultado pressionado pelos reajustes salariais ocorridos em Pernambuco. O índice da região Sudeste apresentou a segunda maior variação (0,58%) o que pode ser explicado também pelos reajustes salariais, neste caso em Minas Gerais. As demais variações mensais foram: 0,48% no Norte; 0,19% no Centro-Oeste e 0,09% no Sul.

 

 

A região Norte encerrou o ano com o acumulado mais acentuado (9,30%), seguindo-se em ordem decrescente: Nordeste (7,33%, 1); Sul (6,71%, 1); Sudeste (6,62%) e Centro-Oeste (6,08%).

 

 

Os custos regionais foram: R$ 581,40 (Sudeste, 1); R$ 547,48 (Sul, 1); R$ 525,55 (Norte, 1); R$ 517,22 (Centro-Oeste) e R$ 497,74 (Nordeste).

 

 

Entre os estados, Pernambuco, Minas Gerais e Amapá foram os destaques

Refletindo os reajustes salariais da mão-de-obra, Pernambuco (2,58%, 1); Minas Gerais (2,48%) e Amapá (2,05%) registraram as maiores variações mensais. Os demais índices estaduais situaram-se entre 0,01% (Rio de Janeiro) e 0,58% (Pará).

 

 

( da redação com informações do IBGE)