31 de julho de 2025

Bahia.

Indústria baiana teve o maior desempenho nacional; Refino de petróleo foi o grande destaque positivo enquanto o negativo foi na metalúrgia.

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(Brasília-DF,13/01/2005)  Na comparação com novembro de 2003, a produção industrial da Bahia cresceu 30,5%, o décimo aumento consecutivo.  Os indicadores para períodos mais abrangentes continuam positivos: 10,0% no acumulado no ano e 8,5% no acumulado nos últimos doze meses.

 

 

 

 

Em relação ao indicador mensal da indústria baiana, seis das nove atividades industriais pesquisadas tiveram aumento. O resultado de novembro (30,5%), sensivelmente superior ao obtido em outubro (7,3%), é atípico e explicado, fundamentalmente, pelo desempenho de refino de petróleo e produção de álcool (205,6%), sustentado pela baixa base de comparação de novembro de 2003, por conta de paralisação técnica em importante refinaria. Vale citar, ainda, o bom desempenho de produtos químicos (18,2%), em virtude do aumento na produção de etileno não-saturado; e de alimentos e bebidas (14,6%), em função dos itens óleo de soja em bruto e farinhas e “pellets” da extração do óleo de soja.  Em sentido contrário, as  maiores  pressões  negativas  vieram  de  celulose  e  papel  (-17,1%), reflexo da queda em celulose; e metalurgia básica (-7,8%), devido à redução observada na produção de vergalhões de aço ao carbono, e barra, perfil e vergalhões de cobre.

 

 

No indicador acumulado no ano, a indústria da Bahia cresceu 10,0%, apresentando taxas positivas em todas as atividades industriais investigadas. A principal contribuição positiva veio de refino de petróleo e produção de álcool (22,6%), em virtude do aumento da produção de óleo diesel e combustível, e naftas. Também merecem destaque, produtos químicos (6,3%), impulsionado pelo aumento em etlieno não-saturado; e metalurgia básica (8,8%), influenciada por barra, perfil e vergalhões de cobre.

 

 

( da redação com informações do IBGE)