31 de julho de 2025

DIAP divulga lista dos cem “Cabeças” do Congresso Nacional 2004

Trinta “cabeças” são nordestinos, parlamentares de Pernambuco se destacam.

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Brasília-DF,15/07/2004) O DIAP já encaminhou para impressão e deverá lançar até o final de julho a edição 2004 da publicação Os "Cabeças" do Congresso Nacional. A publicação, editada desde 1994 e atualizada anualmente, identifica os cem parlamentares mais influentes do Congresso Nacional, ou seja, os deputados e senadores que comandam o processo decisório no dia-a-dia do Poder Legislativo.  Apesar do aumento do números de novos cabeças do Congresso, chamou atenção a não presença de alguns nomes entre os destaques. Dessa vez ficaram de fora líderes de movimentos que cresceram nos últimos tempos, como o do coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Roberto Pessoa(PL-CE) e de alguns senadores como Nei Suassuna(PMDB-PB) e César Borges(PFL-BA). A lista dos deputados em ascenção também foi desfalcada,segundo alguns observadores, como a ausência dos deputados Zezeu Ribeiro(PT-BA) ou Gastão Vieira(PMDB-MA).  A lista sempre motiva questinamentos mas ainda é uma referência séria feita por que quem acompanha o movimentos dos parlamentares há tanto tempo, como é caso do Diap.

 

 

No Nordeste, chamou atenção os deputados e senadores de Pernambuco, que tiveram mais “cabeças” que estados importantes e mais ricos - 11 ao todo - como é o caso do Rio de Janeiro que só teve 8 “ cabeças” identificados pelo Diap.  Dos 100 nomes, o Nordeste ficou com 30, porém sempre se fala desse ou daquele que ficou de fora. Nenhum parlamentar maranhense foi colocado como “cabeça”, no máximo na condição de ascenção, como foi o caso do senador Edison Lobão e a Roseana Sarney, ambos do PFL. Nem o deputado Zequinha Sarney, líder do seu partido na Câmara, o PV, foi distinguido.

 

 

 

Além da lista dos cem "Cabeças", o DIAP relaciona os parlamentares que estão em ascensão. Esses parlamentares, mesmo não fazendo parte do grupo dos cem mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar.

 

 

Desde o lançamento da série, em 1994, informou o Diap, sempre que há renovação na legislatura ou quando os membros e dirigentes das comissões, as lideranças partidárias e as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado são escolhidas, o DIAP atualiza esta publicação. Por meio dela, o DIAP identifica e classifica os operadores - chave do processo legislativo em cinco categorias: (i) debatedores; (ii) articuladores/organizadores; (iii) formuladores; (iv) negociadores, e (v) formadores de opinião. A classificação adotada, garante o Diap, tem por finalidade evidenciar as habilidades dos parlamentares que influenciam, decidem e sustentam as decisões do Poder Legislativo. As classificações adotadas – é bom que se registre – não são excludentes. Assim, um parlamentar pode perfeitamente possuir atributos para estar em todas as categorias, de articulador a formador de opinião.

 

 

 

COMO É FEITO -  A metodologia utilizada na identificação e classificação dos parlamentares considera critérios qualitativos e quantitativos que envolvem aspectos posicionais (institucionais), reputacionais e decisionais, além da abordagem da não-decisão. O método de investigação empregado neste levantamento – minucioso e impessoal – afasta a subjetividade, eliminando qualquer vício, discriminação ou preferência de natureza partidária, doutrinária, ideológica ou econômica em relação aos parlamentares pesquisados.

 

 

NOVOS CABEÇAS -  Na edição de 2004, há uma renovação de 14% em relação à lista de 2003. Assim sendo, 14 novos "Cabeças" figuram a lista deste ano. Dentre esses parlamentares, três são do PT, três são do PFL, dois são do PMDB, dois são do PTB e há um representante de cada um dos seguintes partidos: PSB, PDT, PCdoB e PPS. Para conferir a íntegra da publicação, fique atento ao lançamento previsto para o final de julho. O DIAP, entretanto, adianta a lista dos cem "Cabeças", organizada por Estado, além dos deputados e senadores que estão em ascensão. 

 

 

 

 

 

Alagoas (3)

 

 

Deputado (1)

 

 

José Thomaz Nonô (PFL)

 

 

Senadores (2)

 

 

 

Heloisa Helena (Sem Partido)

 

 

 

Renan Calheiros (PMDB)

 

 

 

 

 

Bahia (7)

 

 

Deputados (6)

 

 

ACM Neto (PFL)

 

 

Geddeel Vieira Lima (PMDB)

 

 

José Carlos Aleluia (PFL)

 

 

Jutahy Júnior (PSDB)

 

 

Nelson Pelegrino (PT)

 

 

Walter Pinheiro (PT)

 

 

Senador (1)

 

 

Antonio Carlos Magalhães (PFL)

 

 

 

 

Ceará (3)

 

 

Deputados (2)

 

 

Inácio Arruda (PCdoB)

 

 

José Pimentel (PT)

 

 

Senador (1)

 

 

Tasso Jereissati (PSDB)

 

 

 

 

Paraíba (1)

 

 

Senador (1)

 

 

Efraim Morais (PFL)

 

 

 

Pernambuco (11)

 

 

Deputados (9)

 

 

Armando Monteiro (PTB)

 

 

Fernando Ferro (PT)

 

 

José Múcio Monteiro (PTB)

 

 

Inocêncio Oliveira (PFL)

 

 

Maurício Rands (PT)

 

 

Miguel Arraes (PSB)

 

 

Renildo Calheiros (PCdoB)

 

 

Roberto Freire (PPS)

 

 

Roberto Magalhães (PTB)

 

 

Senadores (2)

 

 

Marco Maciel (PFL)

 

 

Sérgio Guerra (PSDB)

 

 

 

 

Piauí (1)

 

 

Senador (1)

 

 

Heráclito Fortes (PFL)

 

 

 

 

Rio Grande do Norte (3)

 

 

Deputado (1)

 

 

Ney Lopes (PFL)

 

 

Senadores (2)

 

 

Fernando Bezerra (PTB)

 

 

José Agripino (PFL)

 

 

 

 

Sergipe (1)

 

 

Senador (1)

 

 

Antonio Carlos Valadares (PSB)

 

 

 

 

O Diap também escolheu os parlamentares em ascenção no Congresso.

 

 

 

 

Deputados em ascensão (40), sendo 8 nordestinos:

 

 

Alice Portugal (PCdoB/BA)

 

 

Coubert Martins (PPS/BA)

 

 

Givaldo Carimbão (PSB/AL)

 

 

Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN)

 

 

João Fontes (Sem Partido/SE)

 

 

Morani Torgan (PFL/CE)

 

 

Sarney Filho (PFL/MA)

 

 

Sebastião Madeira (PSDB/MA)

 

 

 

 

 

 

Senadores em ascensão( 13)

 

 

 

 

Edison Lobão (PFL/MA)

 

 

Garibaldi Alves (PMDB/RN)

 

 

José Jorge (PFL/PE)

 

 

Ney Suassuna (PMDB/PB)

 

 

Patrícia Gomes (PPS/CE)

 

 

Roseana Sarney (PFL/MA)

 

 

 

 

( da redação com informações do DIAP)