Maranhão.
PSDB vai propor saídas para crise do desemprego; Seminário é organizado pelo ITV, do deputado Sebastião Madeira(MA).
(Brasília-DF,25/05/2004) A crise do desemprego na qual o Brasil está mergulhado e a propalada incapacidade do governo federal de cumprir a promessa de campanha de gerar, em quatro anos, 10 milhões de vagas de trabalho, o PSDB estará promovendo o Seminário Crescimento Econômico e Emprego, evento que o partido realizará no próximo dia 31, no Hotel Glória, no Rio de Janeiro.
Coordenado pelo Instituto Teotônio Vilela,ITV, presidido pelo deputado Sebastião Madeira(PSDB-MA), órgão de estudos e investigações do PSDB - o seminário será aberto pelo presidente nacional do partido, José Serra. A agenda do evento contempla três painéis - A Situação do Emprego; Emprego, Educação e Política Setoriais, e Macroeconomia e Emprego -, temas que serão conduzidos, respectivamente, por Lauro Ramos e José Pastore; Cláudio Salm, Roberto Macedo e Walter Barelli, e Fernando Cardin e Paulo Rabello de Castro.
Para o PSDB, a criação de empregos só acontecerá na medida em que taxa de crescimento do país se elevar a 5% ao ano. Na avaliação do partido, contudo, o governo Lula na dispõe de uma estratégia para alcançar esse objetivo. Por isso, será impossível absorver os cerca de 1,5 milhão de jovens que ingressam, a cada ano, no mercado de trabalho, o que implicará a expansão do desemprego a índices críticos até 2007.
A crise do desemprego, para o partido, só será vencida na medida em que forem adotadas novas diretrizes macroeconômicas pelo governo, baseadas na redução das taxas de juros e na adoção de níveis de câmbio mais desvalorizados. A combinação desses dois mecanismos impulsionará as exportações e promoverá a acumulação de investimentos, garantindo, assim, a criação de oportunidades de trabalho no país.
A estratégia tucana para a criação de uma nova agenda do emprego contempla, ainda, a redução da excessiva tutela do poder público sobre as relações individuais e coletivas de trabalho; maiores investimentos em qualificação e educação profissional, e a indução, pelo Estado, de segmentos com capacidade de gerar emprego a curto prazo, como os setores de saúde, educação, construção e agricultura.
( da redação com PSDB)