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  • 30/10/2024 06h33

    Pesquisa Febraban aponta que, em 2024, melhorou a vida financeira do brasileiro; o índice é o melhor desde 2020

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    Foto: Imagem pesquisa Febraban

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    ( Publicada originalmente às 12h 55 do dia 29/10/2024) 

    (Brasília-DF, 30/10/2024)   Nesta terça-feira, 29, foi divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em cooperação técnica com o Banco Central (BC), a pesquisa que mede o Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB.  A pesquisa de campo – a mais ampla já realizada no país sobre o tema – foi realizada entre 15 de maio e 29 de julho de 2024 e considerou uma amostra de 5.000 respondentes com idade superior a 18 anos e com ou sem relacionamento com o Sistema Financeiro Nacional, nas 5 regiões do país.

     A saúde financeira dos brasileiros melhorou no último ano. Houve melhora na saúde financeira no país em 2024, com aumento da média geral para 56,7, só atrás de 2020, quando o índice atingiu 57,2 pontos.

    O I-SFB mede a saúde financeira das pessoas usando uma escala de 0 a 100 pontos e, de acordo com a pontuação, classifica a pessoa em uma das 7 faixas (ou níveis) de saúde financeira que o compõem, conforme abaixo.

    Nesta rodada do I-SFB, os resultados apontaram que houve ingresso de pessoas nas faixas “Ótima”, “Muito Boa”, “Boa” e “Ok”, que vivenciam maior bem-estar financeiro (+1pp), e diminuição nas faixas baixa, muito baixa e ruim, de maior estresse financeiro (-1pp), indicando melhora no índice geral que mede a saúde financeira.

    Menos pessoas também disseram vivenciar algum nível de aperto financeiro (-1pp) e dificuldade para pagar contas (-2.2pp em relação a 2023).

    Outra informação capturada pelos dados é que os brasileiros sentiram menos pressão sobre o orçamento no último ano: menos pessoas afirmam que os gastos foram maiores que a renda (32,8%, - 0.5pp em relação a 2023). Para 58,6% dos respondentes sobra algum dinheiro com alguma frequência (+1.3pp em relação a 2023).

    “A nova rodada da pesquisa aponta para uma melhora na saúde financeira do brasileiro, que está voltando a ter controle sobre os seus gastos, após quatro anos de altos e baixos intensos, provocados pela pandemia de covid-19”, afirma Amaury Oliva, diretor executivo de Cidadania Financeira, Autorregulação e Relações com o Consumidor da Febraban. “O aperto diminuiu, há menos dificuldade para pagar as contas e sobra no fim do mês: o atual cenário traz uma perspectiva otimista sobre as finanças dos brasileiros”, completa o diretor.

    PERSPECTIVA DE FUTURO

    O retrato da saúde financeira do brasileiro em 2024 aponta para alguns desafios que ainda precisam ser superados.

    De acordo com a pesquisa, apenas 32,4% dos entrevistados acreditam que dariam conta de uma grande despesa inesperada, o mesmo porcentual de 2023. Somente 34,5% dos entrevistados dizem que a maneira como cuidam do dinheiro lhes permite aproveitar melhor a vida (+0.5pp em relação a 2023). E 67,2% não têm segurança sobre o seu futuro financeiro (-0.8pp em relação a 2023).

    “O cenário mostra que é importante cuidarmos da saúde financeira da população, e ações de educação financeira podem potencializar esse momento favorável. Os bancos têm papel fundamental no avanço da inclusão financeira do brasileiro e na prevenção do superendividamento. Ter cidadãos com maior consciência, informação e engajamento em torno de sua vida financeira é fundamental para termos uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável”, destaca Amaury Oliva.

    O Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB) tem como propósito ajudar os cidadãos a equilibrarem suas contas e permite ao usuário obter um diagnóstico da situação, comparar o seu índice à média nacional e identificar vulnerabilidades a serem trabalhadas por meio de educação financeira.

    Outra iniciativa nessa direção é a plataforma de educação financeira Meu Bolso em Dia Febraban, que usa inteligência artificial para levar recomendações personalizadas de conteúdo. A plataforma foi desenvolvida para desktop e mobile, e o acesso a ela é simples e gratuito.

    ( da redação com informações da Febraban. Edição: Política Real)

     

     

     

     

     


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