• Cadastre-se
  • Equipe
  • Contato Brasil, 15 de janeiro de 2025 04:39:17
Em Tempo Real
  • 04/09/2024 06h32

    ECONOMIA: PIB avança a 1,4% no segundo trimestre e fica acima do previsto, informa IBGE

    O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre de 2024
    Foto: imagem do site do IBGE

    Veja o comparativo

    ( Publicada originalmente às 09h 32 do dia 03/09/2024) 

    (Brasília-DF, 04/09/2024) Na manhã desta terça-feira, 03, como já era previsto, o IBGE divulgou os dados do Produto Interno Bruto(PIB) do segundo trimestre de 2024 que cresceu 1,4% frente ao primeiro trimestre de 2024, na série com ajuste sazonal. Pela ótica da produção, os Serviços (1,0%) e a Indústria (1,8%) cresceram, enquanto a Agropecuária (-2,3%) recuou. Os números ficaram maiores que as estimativa do Mercado.

    O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre de 2024, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No mesmo período, a taxa de investimento foi de 16,8% do PIB, acima dos 16,4% registrados no segundo trimestre de 2023. Já a taxa de poupança foi de 16,0%, abaixo dos 16,8% do mesmo trimestre de 2023.

    Em relação ao 2º trimestre de 2023, o PIB avançou 3,3%. A Indústria (3,9%) e os Serviços (3,5%) cresceram no período, enquanto a Agropecuária (-2,9%) recuou.

    PIB cresce 1,4% frente ao trimestre imediatamente anterior

    No segundo trimestre de 2024, o PIB cresceu 1,4% comparado ao primeiro trimestre de 2024, na série com ajuste sazonal. O melhor resultado foi da Indústria, que cresceu 1,8%, seguida pelos Serviços que avançaram 1,0%. A Agropecuária recuou 2,3%.

    O crescimento na Indústria se deve aos desempenhos positivos das atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,2%), Construção (3,5%) e das Indústrias de Transformação (1,8%). Por outro lado, houve queda de 4,4% nas Indústrias Extrativas.

    Nos Serviços, houve altas em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%), Informação e comunicação (1,7%), Comércio (1,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), Atividades imobiliárias (0,9%) e Outras atividades de serviços (0,8%).

    Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (1,3%), a Despesa de Consumo do Governo (1,3%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (2,1%) cresceram em relação ao trimestre imediatamente anterior.

    Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços subiram 1,4%, enquanto as Importações de Bens e Serviços cresceram 7,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024. 

    PIB cresce 3,3% frente ao mesmo trimestre de 2023

    Comparado a igual período do ano anterior, o PIB cresceu 3,3% no segundo trimestre de 2024. O Valor Adicionado a preços básicos aumentou 3,0% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram 5,4%.

    A Agropecuária recuou 2,9% em relação a igual período de 2023. O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado em agosto mostrou queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade em culturas com safras no segundo trimestre, como milho (-10,3%) e soja (-4,3%). Esses recuos suplantaram o bom desempenho de culturas como o café (6,6%) e do algodão herbáceo (10,8%), por exemplo.

    A Indústria cresceu 3,9%, com destaque para Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos que subiu 8,5%, resultado favorecido pelo aumento de consumo de energia em todas as classes, principalmente residencial, e pela continuidade da bandeira tarifária verde. A Construção, por sua vez, cresceu 4,4%, com o aumento de seus insumos típicos e da ocupação da atividade.

    As Indústrias de Transformação tiveram sua segunda alta consecutiva (3,6%), após terem recuado em todos os trimestres de 2023. Tal resultado decorreu das altas na indústria alimentícia, em outros equipamentos de transporte, em máquinas e aparelhos elétricos e em móveis. As Indústrias Extrativas (1,0%) também avançaram, com o aumento na extração de petróleo e gás.

    O valor adicionado dos Serviços avançou 3,5% ante o mesmo período do ano anterior. Houve resultados positivos em todos os setores: Informação e comunicação (6,1%), Outras atividades de serviços (4,5%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,0%), Comércio (4,0%), Atividades imobiliárias (3,7%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,9%) e Transporte, armazenagem e correio (0,7%).

    No segundo trimestre de 2024, a Despesa de Consumo das Famílias cresceu 4,9%. Esse resultado foi influenciado pelo aumento tanto na massa salarial real como no crédito disponível às famílias e pelos juros menores. A Despesa de Consumo do Governo (3,1%) também apresentou elevação em relação ao segundo trimestre de 2023.

    A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 5,7% no segundo trimestre de 2024. Esta alta é justificada, pelo crescimento da produção doméstica e importação de bens de capital, além dos bons desempenhos na Construção e no desenvolvimento de sistemas de informática.

    No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 4,5% e as Importações de Bens e Serviços subiram 14,8% no segundo trimestre de 2024. A expansão nas exportações é explicada, principalmente, pela extração de petróleo e gás natural; indústria alimentícia; agropecuária; e derivados do petróleo. Os destaques nas importações foram: indústria automobilística; produtos químicos; produtos de metal; agropecuária e serviços.  

    Em quatro trimestres, PIB acumula alta de 2,5%, ante o mesmo período de 2023

    O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em junho de 2024 cresceu 2,5% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou da alta de 2,4% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,7% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado nesta comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (0,0%), Indústria (2,6%) e Serviços (2,6%).

    Na Indústria, a Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (7,3%), as Indústrias Extrativas (6,2%), as Indústrias da Transformação (0,7%) e a Construção (0,6%) se expandiram.

    Nos Serviços, houve resultado positivo em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (4,8%), Atividades imobiliárias (3,5%), Outras atividades de serviços (3,1%), Informação e Comunicação (2,9%), Comércio (1,8%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,4%) e Transporte, armazenagem e correio (0,7%).

    Houve aumentos na Despesa de Consumo das Famílias (3,7%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,4%), enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (-0,9%) apresentou queda pelo quarto trimestre consecutivo.

    No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 7,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 4,1%

     

    ( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)


Vídeos
publicidade