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  • 27/04/2022 09h21

    DESTAQUES DO DIA: Mercados globais em positivo e no Brasil atenção do IPCA-15

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    Foto: Arquivo Política Real

    Mercados em positivo

    (Brasília-DF, 27/04/2022) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em positivo e no Brasil atenção para a divulgação do IPCA 15 e como vai se comportar o mercado por conta do dólar e juros.

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    Mercados globais amanhecem positivos (EUA +1,0% e Europa +0,7%) devolvendo parte das perdas do dia anterior. Investidores agora aguardam novos resultados do Meta (Facebook), Qualcomm, Paypal, Spotify e Ford a serem divulgados nesta quarta-feira. Na Europa, as tensões entre Rússia e Ucrânia permanecem no radar após Sergey Lavrov enfatizar que o risco de uma guerra nuclear é significativo. Além disso, a Rússia cortou o fornecimento de gás natural para a Polônia e Bulgária ao passo que os países se recusaram a pagar pela commodity em rublos. O movimento catalisou preocupações com a possibilidade de novos países da região também sofrerem com cortes de abastecimento, o que poderia aumentar ainda mais a inflação e desacelerar a economia local. Na China, o CSI 300 encerra em alta após dados oficiais apontarem um aumento de 8,5% ano contra ano nos lucros industriais durante o período de janeiro a março. Em contrapartida, o avanço dos casos na cidade de Pequim continua causando preocupações com novos lockdowns.

    Rússia e Mundo

    A Rússia interrompeu o fluxo de gás para a Polônia e a Bulgária a partir de quarta-feira, de acordo com autoridades de ambos os países da UE, enquanto Moscou intensifica seus esforços para uma contraofensiva econômica relacionada a suprimentos de energia durante a invasão da Ucrânia. No final de março, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, emitiu um decreto afirmando que todos os países “hostis” tinham que pagar pelo fornecimento de gás russo em rublos, alertando que Moscou poderia cortar os fluxos para a Europa se os compradores não cumprissem. A Europa recebeu cerca de 40% de seu gás da Rússia antes da invasão da Ucrânia e, embora a UE pretenda reduzir essa dependência em dois terços até o final do ano, os estados membros lutam para sustentar a atividade econômica com um corte prolongado de suprimentos russos

    Economia EUA

    Novos pedidos de bens de capital fabricados nos EUA se recuperaram mais do que o esperado e aumentaram 1,0% no mês passado (consenso de mercado 0,5), sugerindo que os gastos das empresas com equipamentos terminaram o primeiro trimestre com forte impulso, embora parte do aumento refletiu preços mais altos.

    Outros dados na terça-feira mostraram uma queda na confiança do consumidor este mês. O índice de confiança do consumidor do Conference Board caiu para 107,3 de 107,6 em março. O índice permanece acima de suas mínimas da pandemia, e as percepções dos consumidores sobre as perspectivas melhoraram apesar do conflito na Ucrânia, que contribuiu para os preços mais altos da gasolina e dos alimentos. As famílias indicaram que pretendem comprar itens caros, como veículos automotores, aparelhos de televisão e secadoras de roupas dentro de seis meses. Os consumidores também estavam inclinados a comprar uma casa, apesar do aumento das taxas de hipoteca e dos preços recordes das casas. Isso implica que a economia continuará a se expandir, embora em um ritmo moderado em meio a custos de empréstimos mais altos, à medida que o Federal Reserve tenta conter a inflação crescente

     

    IBOVESPA -2.2% | 108.212 Pontos.   CÂMBIO +2,4% | 4,99/USD

     

    Destaque do dia

    A Rússia interrompeu o fluxo de gás para a Polônia e a Bulgária, aumentando a crise geopolítica e elevando os preços da energia. Nos EUA, os dados continuam mostrando uma economia em expansão, apesar da queda na confiança do consumidor este mês. No Brasil, as atenções se voltaram para questões políticas, como a votação da Medida Provisória que cria o Auxílio Brasil. Na pauta de hoje, espera-se que o IPCA-15 de abril apresente forte alta por conta de combustíveis e alimentos e bebidas.

    Brasil

    Com um movimento fortemente impactado pelo viés de baixa dos mercados globais, a bolsa brasileira teve seu 7° dia de queda consecutiva, encerrando o pregão aos 108.212 pontos, com uma queda de 2,23%. Enquanto o dólar segue se valorizando perante o real, encerrando a sessão com uma alta de 2,36% aos R$ 4,99. A curva de juros apresentou forte alta devido a soma de fatores que impulsionaram as expectativas de inflação. Pode-se destacar a depreciação no câmbio pelo terceiro dia, elevação no preço das commodities, medidas restritivas contra o Covid-19 que afetam a cadeia produtiva na China e tensões geopolíticas ainda elevadas. Além disso, no leilão de NTN-Bs, o Tesouro não conseguiu a colocação integral de vencimentos mais longos a medida que o mercado pede prêmios mais altos pelos papéis. DI jan/23 fechou em 13,01%; DI jan/24 em 12,68%; DI jan/25 em 12,13%; DI jan/27 encerrou em 11,965%; e DI jan/29 em 12,07%.

    Economia Brasil

    No Brasil, na ausência de divulgação de dados econômicos, as atenções ficaram voltadas para questões políticas, dentre as quais destacamos a votação da MP que criou o Auxílio Brasil. O governo tenta manter o benefício em sua formulação original, mas alguns deputados buscam ampliar o valor de R$ 400 para R$ 600 e torná-lo permanente, com impacto de aproximadamente R$ 40 bilhões ao ano, segundo nossas estimativas. O governo deve utilizar sua maioria para conter essa proposta, mas não descarta deixar a MP expirar.

    Na pauta de hoje, o IBGE divulgará os dados do IPCA-15 de abril. O consenso do mercado espera um aumento de 1,82%, impulsionado pelo aumento da gasolina, diesel e gás em março e um aumento em alimentos e bebidas. Posteriormente, a Receita Federal do Brasil divulgará os dados da arrecadação federal de março. Consenso de mercado e nossas estimativas indicam arrecadação de R$ 156,4 bilhões e R$ 162,9, respectivamente

    (da redação com informações de assessoria. Edição: Genésio Araújo Jr. )


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