31 de julho de 2025
MEIO AMBIENTE/ÁGUA

Onde de calor assusta o Sudeste neste início de verão, São Paulo acusa consumo de 60% de água e pede que população faça uso racional da água

O crescimento do consumo ocorre em um momento em que o Estado de SP registra um dos menores índices de chuvas dos últimos anos

Por Política Real com assessoria
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Reservatórios de SP enfrentam problemas no abastecimento Foto: EBC

(Brasília-DF, 26/12/2025) Neste dia de Natal, o site Clima Tempo, um dos mais importantes do país que trata de clima e temperaturas no país anunciava que este início de verão no hemisfério sul iria gerar no Sudeste, onde ficam as duas cidades mais populosas do país, uma forte onda de calor que provocou e deverá provocar recordes de temperatura em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Ontem, 25, São Paulo registrou o recorde de temperaturas desde 1943

O Governo de São Paulo foi o primeiro a deixar isso claro para a população.  A onda de calor que assola o Estado de São Paulo desde a última semana provocou um aumento de até 60% no consumo de água, segundo a Sabesp, em algumas regiões, afetando diretamente o nível dos mananciais que abastecem a Grande São Paulo.

Em função do aumento da demanda, o Governo de São Paulo alerta sobre a necessidade de economizar água.

O crescimento do consumo ocorre em um momento em que o Estado registra um dos menores índices de chuvas dos últimos anos, causando uma estiagem prolongada e afetando a capacidade das represas que abastecem a Região Metropolitana.

O Governo de São Paulo não esconde o problema e pede para que as pessoas façam uso consciente da água, tomando banhos mais rápidos e evitando desperdícios e o uso para fins não essenciais, como encher piscinas ou lavar calçadas e carros. O uso da água deve ser priorizado para alimentação e higiene pessoal. A colaboração da população é fundamental para garantir a regularidade do abastecimento.

O Governo de SP  anuncia que monitora os sistemas de abastecimento junto à Sabesp, que realiza manobras operacionais para preservar o equilíbrio da distribuição. Como medida preventiva, a Sabesp tem realizado reforço no abastecimento, inclusive com o apoio de caminhões pipa em regiões específicas.

“O uso consciente de água deve fazer parte da rotina das famílias, principalmente neste período de escassez severa, lembrando que a ação de cada um tem impacto na preservação do nível das represas responsáveis pelo abastecimento da Região Metropolitana de São Paulo”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende.

Entenda

Desde agosto o Governo de São Paulo, em parceria com a Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo), determinou a redução da pressão noturna da água na região metropolitana de São Paulo para preservar os mananciais em função da escassez de chuvas.

Entre os dias 27 de agosto e 21 de setembro, a redução da pressão ocorreu por oito horas, começando às 21h e encerrando às 5h. A partir de 22 de setembro, o horário foi ampliado em duas horas, com início às 19h e término às 5h. As medidas de gestão hídrica adotadas pelo Governo garantem uma economia de água equivalente a mais de 1,2 milhão de caixas d’água de 500 litros por dia, ou 50,4 mil por hora.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)