31 de julho de 2025
ESTATAIS

Tesouro Nacional anuncia garantia para 5 instituição financeiras que estão prontas para fazer empréstimo para os Correios; Lula em coletiva disse que estatal não é para dar prejuízo e descartou privatizar os Correios

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Por Politica Real com agências
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Imagem da sede dos Correios, em BSB Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 18/12/2025). Nesta quinta-feira, 18, a Secretaria do Tesouro Nacional concluiu nesta a avaliação da operação de crédito dos Correios(ECT) com um conjunto de 5 instituições financeiras, sendo três privadas e duas públicas. A operação respeitou o limite de taxa de juros estipulado pelo Tesouro Nacional para operações com aval da União e atendeu aos requisitos para a análise da capacidade de pagamento de empresas estatais com plano de reequilíbrio aprovado pelas instâncias competentes.

A partir de agora, as minutas contratuais serão negociadas entre as partes envolvidas, sob a supervisão da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Tesouro Nacional.

Em relação à proposta de operação anteriormente cogitada pela companhia, a alternativa agora aprovada, dentro dos limites de juros definidos pelo  Tesouro Nacional, representa uma diferença substancial nos encargos financeiros, implicando em redução de quase R$ 5 bilhões no custo com juros para os Correios em comparação à proposta originalmente considerada.

Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva  falou sobre os Correios, provaocado, durante a coletiva à imprensa nesta quinta-feira,18, no Palácio do Planalto e descartou qualquer possibilidade de privatização da empresa e afirmou que, enquanto estiver no cargo, a estatal permanecerá sob controle público. Lula disse ainda que empresas estatais não devem operar com prejuízo.

“Nós não podemos ter uma empresa pública, por mais importante que ela seja, dando prejuízo. Eu sempre digo que uma empresa pública não precisa ser a rainha do lucro, mas ela não pode ser a rainha do prejuízo. Ela tem que se equilibrar”, ponderou o presidente.

Questionamentos acerca do futuro dos Correios e Telégrafos foram feitos ao presidente em meio ao fato de a empresa ter apresentado prejuízo nos últimos balanços.

Segundo o presidente, os prejuízos da estatal decorreram do que chamou de má gestão da empresa. “Deficit permanente é sinal de gestão equivocada”, definiu Lula, que disse ter expectativa de que a nova gestão apresente soluções para a reversão do prejuízo.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)