31 de julho de 2025
ENERGIA

CRISE DE ENERGIA: Hugo Motta anuncia, a pedido da bancada paulista, pedido de intervenção no contrato com a concessionária Enel

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Por Política Real com redes sociais
Publicado em
Hugo Motta em dia de plenário Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 18/12/2025) O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara dos Deputados, informou em suas redes sociais que, na condição de chefe da Câmara, acionou o Ministério das Minas e Energia para que ele faça uma intervenção no contrato com a concessionária Enel, que presta serviços de energia elétrica para a maior parte da cidade e do Estado de São Paulo.

Veja a postagem:

"Estive em contato com os deputados @jonasdonizette_e  @baleia_rossi , que representam a Bancada Paulista da Câmara.

Em atendimento a uma solicitação do grupo, que cobrou um posicionamento da Casa em relação à má prestação do serviço de energia em São Paulo, comunico que a Câmara dos Deputados enviou uma indicação ao Ministério de Minas e Energia para que haja uma intervenção no contrato com a empresa Enel.

A maior cidade do país e sua população não podem continuar sofrendo com este descaso.", diz.

Antes

Na terça-feira, 16, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira saíram alinhados na avaliação de que a Enel perdeu a capacidade de prestar um serviço adequado em São Paulo e na Região Metropolitana, onde atende 24 municípios e cerca de 8 milhões de unidades consumidoras. Segundo Tarcísio, falhas recorrentes tornam a situação “insustentável”, e o caminho discutido é a caducidade do contrato, além da suspensão do direito de prorrogação da concessão.

O prefeito afirmou que a Enel “não tem estrutura nem compromisso para fazer frente às necessidades e a situações adversas”, especialmente em momentos de mudanças climáticas.

O ministro não detalhou quando o pedido será formalizado. Na prática, caberá à Aneel apurar se a concessionária descumpriu cláusulas contratuais e avaliar se há fundamento para a rescisão do contrato.

( da redação com informações de assessoria e redes sociais. Edição: Política Real)