PIB do 3º trimestre avança 0,1% o que mostra uma estabilidade e de desaceleração, informa IBGE
Em relação ao mesmo trimestre de 2024, o PIB avançou 1,8%, com crescimento na Agropecuária (10,1%), na Indústria (1,7%) e nos Serviços (1,3%)
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(Brasília-DF, 04/12/202) Na manhã desta quinta-feira, 04, como era esperado, o IBGE divulgou o PIB do 3º Trimestre apontando que a atividade econômica variou 0,1% frente ao segundo trimestre de 2025, na série com ajuste sazonal. Pela ótica da produção, houve resultados positivos na Agropecuária (0,4%) e na Indústria (0,8%) enquanto a atividade dos Serviços (0,1%) não mostrou variação significativa.
O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões no terceiro trimestre de 2025, sendo R$ 2,8 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 449,3 bilhões, aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2025 foi de 17,3% do PIB, ligeiramente abaixo dos 17,4% do mesmo trimestre de 2024. Já a taxa de poupança foi de 14,5%, igual à do terceiro trimestre de 2024.
Em relação ao mesmo trimestre de 2024, o PIB avançou 1,8%, com crescimento na Agropecuária (10,1%), na Indústria (1,7%) e nos Serviços (1,3%).
PIB apresenta estabilidade de 0,1% ante o segundo trimestre de 2025
O PIB variou 0,1% frente ao segundo trimestre de 2025, na série com ajuste sazonal. A Agropecuária (0,4%) e a Indústria (0,8%) apresentaram variações positivas e os Serviços (0,1%) se mantiveram estáveis.
Na Indústria, houve desempenho positivo nas Indústrias de Extrativas (1,7%), na Construção (1,3%) e nas Indústrias de Transformação (0,3%). Já a atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,0%) caiu.
Nos Serviços, cresceram: Transporte, armazenagem e correio (2,7%), Informação e comunicação (1,5%), Atividades imobiliárias (0,8%), Comércio (0,4%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,4%) e Outras atividades de serviços (0,2%). Por outro lado, caíram as Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-1,0%).
Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias teve variação positiva de 0,1%, a Despesa de Consumo do Governo cresceu 1,3% e a Formação Bruta de Capital Fixo obteve alta de 0,9% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No setor externo, houve avanço nas Exportações de Bens e Serviços (3,3%) e nas Importações de Bens e Serviços (0,3%) em relação ao segundo trimestre de 2025.
PIB cresce 1,8% frente ao 3º trimestre de 2024
Frente a igual período do ano anterior, o PIB cresceu 1,8% no terceiro trimestre de 2025. A alta do Valor Adicionado a preços básicos foi de 1,9% e dos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios foi de 1,4%.
A Despesa de Consumo das Famílias teve sua 18ª variação positiva (0,4%) corroborada, principalmente, pelos aumentos da massa salarial real, das transferências governamentais de renda e do crédito para as famílias. Já a Despesa de Consumo do Governo cresceu 1,8%.
A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 2,3% no terceiro trimestre de 2025, com as altas na Construção, na importação de bens de capital e no desenvolvimento de software, apesar da queda na produção de bens de capital.
No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços (7,2%) e as Importações de Bens e Serviços (2,2%) cresceram. Entre as exportações, os melhores resultados foram da extração de petróleo e gás; veículos automotores; agropecuária; e celulose. Nas importações, os destaques foram: extração de minerais não-metálicos; produtos químicos; outros equipamentos de transportes; e máquinas e equipamentos.
PIB acumula alta de 2,7% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2024
O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em setembro de 2025 cresceu 2,7% frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço no Valor Adicionado a preços básicos (2,7%) e nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios (2,9%). Tais resultados decorreram dos desempenhos da Agropecuária (9,6%), da Indústria (1,8%) e dos Serviços (2,2%).
Entre as atividades industriais, Indústrias extrativas (4,5%), Construção (2,5%) e Indústrias de transformação (1,6%) cresceram. Por outro lado, houve queda em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-2,2%).
Nos Serviços, houve altas em Informação e comunicação (6,2%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,7%), Transporte, armazenagem e correio (2,7%), Outras atividades de serviços (2,6%), Comércio (2,2%), Atividades imobiliárias (2,0%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (0,7%).
Na análise da demanda, houve aumentos na Despesa de Consumo das Famílias (2,1%), na Despesa de Consumo do Governo (1,2%) e na Formação Bruta de Capital Fixo (6,0%). No setor externo, tanto as Exportações de Bens e Serviços (2,5%) quanto as Importações de Bens e Serviços (8,6%) cresceram no período.
PIB acumula crescimento de 2,4% até setembro
No acumulado do ano até o terceiro trimestre de 2025, o PIB cresceu 2,4% em relação a igual período de 2024. Nessa comparação, a Agropecuária (11,6%), a Indústria (1,7%) e os Serviços (1,8%) apresentaram crescimento.
As atividades da Indústria que registram resultado positivo ao longo do ano foram: Indústrias extrativas (7,4%), Construção (1,7%) e Indústrias de transformação (0,5%). Já Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos registrou queda de 0,8%.
Nos Serviços, os desempenhos foram: Informação e comunicação (6,2%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,4%), Transporte, armazenagem e correio (2,2%), Atividades imobiliárias (2,0%), Outras atividades de serviços (2,0%) Comércio (1,4%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade (0,3%).
No trimestre, PIB chega a R$ 3,2 trilhões
O Produto Interno Bruto no terceiro trimestre de 2025 totalizou R$ 3.235,7 bilhões, sendo R$ 2.786,4 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 449,3 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
A taxa de investimento no terceiro trimestre de 2025 foi de 17,3%, o que representa uma ligeira redução em relação ao mesmo período de 2024 (17,4%). Já a taxa de poupança foi de 14,5%, igualando a taxa (14,5%) do mesmo período de 2024.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)