31 de julho de 2025
MERCADOS

DESTAQUES DO DIA: Mercados globais estão em queda e no Brasil atenção para divulgação do PIB do 3º trimestre

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Por Politica Real com agências
Publicado em
Mercados em queda Foto: Arquivo da Política Real

(Brasília-DF, 01/12/2025) A Política Real teve acesso ao relatório “Moorning Call” da XP Investimentos apontando que os mercados globais estão em queda e no Brasil atenção para divulgação do PIB do 3º trimestre, que deve sinalizar arrefecimento da atividade.

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Nesta segunda-feira, os futuros nos EUA operam em queda (S&P 500: -0,6%; Nasdaq 100: -0,8%%) após uma semana positiva e com investidores se preparando para o último mês de 2025. O S&P 500 e o Nasdaq avançaram 3,7% e 4,9%, respectivamente, na semana passada, apoiados pelo alívio em valuations das empresas do setor de tecnologia e pela expectativa de corte de juros em dezembro. Historicamente, dezembro é um mês favorável para o mercado, mas ainda assim vem após um mês turbulento, onde o Nasdaq 100 recuou -1,5% e quebrou uma sequência de sete meses de alta.

Na Europa, as bolsas recuam no início de dezembro (Stoxx 600: -0,5%), após um mês volátil marcado por incertezas de política monetária e renovadas preocupações com valuations de AI. Entre os destaques setorias, as ações de defesa recuam diante de avanços diplomáticos no plano de paz entre Rússia e Ucrânia. Por outro lado, mineradoras operam em alta, acompanhando o avanço do ouro para máxima de seis meses. Não há divilgações relevantes de dados ou balanços nesta segunda-feira.

Na China, os mercados fecharam em alta (CSI 300: +1,1%: HSI: +0,7%), apesar de desaceleração inesperada da manufatura chinesa. O PMI privado da China caiu para 49,9, abaixo do esperado, reforçando quadro de fraqueza doméstica, porém o mercado segue otimista com as crescentes apostas de corte de juros nos EUA. Em Hong Kong, as ações ligadas a cripto sofreram após alerta do PBoC falando sobre atividades ilegais ligadas a moedas digitais e um renascimento da especulação envolvendo esses ativos, mas ainda assim o índice fechou em alta.

Economia

Na agenda internacional desta semana, os destaques incluem a divulgação da inflação ao consumidor nos Estados Unidos, medida pelo PCE. Também merecem atenção o relatório de emprego privado ADP e os índices PMI — sondagens com empresas que medem o ritmo da atividade econômica — no Japão, China, Estados Unidos e Zona do Euro. Por fim, será divulgada a taxa de desemprego na Zona do Euro.

IBOVESPA +0,45% | 159.072 Pontos.  CÂMBIO -0,28% | 5,33/USD

Ibovespa

O Ibovespa encerrou a semana passada em alta de 2,8% em reais e 4,0% em dólares. No mês, o índice avançou 6,4%, registrando a melhor performance mensal desde agosto de 2024.

Entre os destaques positivos, Rumo (RAIL3, +9,9%) se destacou após a notícia de que a Ultrapar adquiriu cerca de 5% de participação na companhia (veja mais detalhes aqui).

Na ponta negativa, Hapvida (HAPV3, -19,1%) teve mais uma semana fraca, ainda repercutindo seus resultados do 3T25, que levaram a uma série de revisões negativas de recomendação e preço-alvo.

Renda Fixa

No comparativo semanal, os juros futuros encerraram com fechamento ao longo da curva, com o mercado mais otimista em relação a futuras políticas de afrouxamento monetário. As taxas de juro real tiveram pouca variação, com os rendimentos das NTN-Bs com vencimento em 2030 terminando em 7,69% a.a. (vs.7,70% na semana anterior). O DI jan/26 encerrou em 14,89% (- 0,1bps no comparativo semanal); DI jan/27 em 13,59% (- 2,5bps); DI jan/29 em 12,74% (- 12,5bps); DI jan/31 em 12,99% (- 19,5bps); DI jan/35 em 13,2% (- 22,5bps). Nos EUA, os rendimentos das Treasuries de dois anos terminaram o dia em 3,49% ( -1,2bps vs. pregão anterior); enquanto os de dez anos em 4,01% (-4,96bps).

IFIX

O índice de fundos imobiliários (IFIX) avançou 0,96% na semana, impulsionado principalmente pelos fundos de papel, que subiram 1,11% em movimento de correção após desempenho mais tímido ao longo do mês. Os fundos de tijolo também registraram alta de 0,73% no período. Como resultado, o IFIX encerrou novembro com alta de 1,86%, com destaque para os segmentos mais sensíveis às variações das taxas de juros, como fundos de tijolo e FOFs, que valorizaram 2,32% e 3,17%, respectivamente.

Economia

No Brasil, o principal destaque é a divulgação do PIB do 3º trimestre, que deve sinalizar arrefecimento da atividade. Projetamos crescimento de 0,2% em relação ao segundo trimestre, após alta de 0,4% no período anterior. A agenda doméstica também inclui a divulgação da produção industrial e da balança comercial.

( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)