ECONOMIA: Confiança na construção cresceu em novembro, informa FGV-IBRE
O NUCI da Construção registrou queda de 2,4 pontos percentuais (p.p.), para 77,6%
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(Brasília-DF, 25/11/2025) O FGV-IBRE divulgou o seu Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,0 ponto em novembro, para 92,6 pontos, maior nível desde julho deste ano (92,7 pontos). Na média móvel trimestral, o índice avançou 0,4 ponto.
“Em novembro, a recuperação da confiança foi bem disseminada entre os principais segmentos setoriais, ainda assim, insuficiente para recuperar o patamar do início do ano. Pode-se dizer que, na média, as empresas permaneceram acusando um pessimismo moderado. O indicador de Evolução Recente continuou a trajetória de recuperação, alcançando o melhor resultado desde março, quando iniciou o movimento recente de queda. Ou seja, nos últimos meses do ano, o setor voltou a ganhar ritmo e projeta também aumento da demanda por mão de obra nos próximos meses. Assim, entre os quesitos que indicam as dificuldades das empresas, em novembro caíram as assinalações em Demanda Insuficiente, ao mesmo tempo em que aumentaram em Escassez de Mão de Obra Qualificada”, observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
A avanço do ICST de novembro foi impulsionado pela melhora tanto da percepção sobre o momento atual quanto das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 0,6 ponto, para 92,5 pontos e o Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 1,5 ponto, atingindo 93,0 pontos.
Entre os componentes do ISA-CST, o indicador de situação atual dos negócios cresceu 1,5 ponto, alcançando 92,9 pontos, e indicador de volume de carteira de contratos variou -0,2 ponto, para 92,1 pontos. Pela ótica dos componentes do IE-CST, o indicador de demanda prevista nos próximos três meses aumentou 1,4 ponto, chegando aos 94,5 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses subiu 1,5 ponto, para 91,4 pontos.
O NUCI da Construção registrou queda de 2,4 pontos percentuais (p.p.), para 77,6%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos também caíram 2,8 e 1,2 p.p., para 78,9% e 73,0%, respectivamente.
( da redação com informações de assessoria. Edição: Política Real)