COMENTÁRIO DO DIA: O que importa é a zanga e a dor de um filho!
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(Brasília-DF, 25/11/2025) A manhã começou com muitas nuvens no céu e chovendo. Manhã chuvosa deve se arrastar por todo o dia. Mínima foi de 19ºC e deverá chegar a 25ºC.
Haverá sessões na Câmara e muito trabalho nas comissões.
Não haverá sessões nem no Supremo Tribunal Federal e nem no Tribunal Superior Eleitoral.
Haverá sessões no Senado, mas os destaques serão na Comissão de Assuntos Econômicos e na CPI do Crime Organizado.
O presidente Lula, de volta de Maputo, no Moçambique, não divulgou agenda para esta terça-feira.
O Mercado estará atento ao IPCA-15 e muito mais. A expectativa de queda da inflação e da Selic, logo ali, está animando muita gente, mesmo com a crise de confiança no setor bancário.
E o que mais?!
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COMENTÁRIO
Eu confesso que ainda sou um romântico. Eu, me socorro de Platão, para ver a política como a maior atividade humana, mas ela tem cada crueldade.
Depois do ridículo e impressionante final de semana, começamos esses dias com a informação de que o presidente da Câmara, Hugo Motta, rompeu com o líder do PT, Lindberg Farias, que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, não quer conversa com o líder do governo, judeu como ele, Jaques Wagner, e que o PL, depois de uma grande reunião, decidiu em fala do senador Flávio Bolsonaro que eles não vão votar nada até que se aprove uma “anistia ampla geral e irrestrita”.
Ora bolas, quem sou eu ou você para dizer se essa turma tem que se tolerar ou que um filho não tem o direito de, com unhas e dentes, defender seu pai à beira de encarar uma cadeia de mais de mais de 27 anos?
O problema, respeitável público, é que o Mundo não gira por conta das zangas daquela gente ou por conta da dor de um filho desesperado.
Se você não lembra, a mais importante lei de um parlamento é votar o Orçamento Público. Nós sabemos que o nosso maior problema é o enfrentamento do crime organizado.
Temos que terminar de votar o Pl Antifacção, temos que votar com urgência o Código do Contribuinte, que é o devedor contumaz, que busca encurralar o crime organizado no mundo financeiro.
Esquece, só o que vale agora é a zanga dos poderosos e a dor de um filho.
Foi Genésio Araújo Jr. de Brasília
( da redação )