31 de julho de 2025
GENIAL/ QUAEST

Aprovação do presidente Lula que vinha se recuperando desde junho parou de subir e aprovação fica em 47% e desaprovação fica em 50%, informa Genial/Quaest

Veja as postagens de Felipe Nunes, da Quaest

Por Política Real com redes sociais
Publicado em
Quaest divulga pesquisa sobre aprovaçào do Governo e Lula em novembro Foto: Imagem do X

(Brasília-DF,12/11/2025) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a Genial/Quaest teve o seu pior momento nas avaliações junto a opinião pública em maio quando sua desaprovação chegou a 57%. Ele, em seguida, vivou uma serie de avaliações de recuperação e em outubro sua desaprovação caiu para 48%.  Neste novembro, houve um recuo na sua aprovação que parou de crescer.

A desaprovação chega a 40% e a aprovação caiu para 49%.

A maioria da população discorda do Presidente Lula de que a “Operação Contenção” foi desastrosa.

Veja as postagens explicativas do CEO da Quaest Pesquisa, o cientista político Felipe Nunes:  

Genial/Quaest: aprovação ao governo Lula interrompe tendência de alta e fica estável neste mês - aprovação vai de 48% para 47% - e a desaprovação sai de 49% para 50%.

As taxas de avaliação do governo registraram piora no último mês: saldo da avaliação foi de -4 (37% - 33%) para -7 (38% - 31%). O regular ficou em 28%.

A estabilidade é explicada por fatores que se anulam: de um lado, alívio no bolso. Caiu de 88% para 58% a parcela que reclama da alta dos alimentos no supermercado.

E uma impressão positiva do encontro que Lula teve com Trump na Malásia: 45% afirmam que o Presidente saiu mais forte, enquanto 30% afirmam que ele saiu mais fraco.

De outro, as falas de Lula sobre a operação no Rio repercutiram mal. No país, 81% discordaram da declaração sugerindo que traficantes seriam “vítimas dos usuários” — proporção semelhante à vista no RJ há uma semana.

O posicionamento teve efeito negativo porque 51% acreditam que essa é uma opinião sincera do presidente, mesmo após a justificativa apresentada pela Presidência; 39% veem como mal‑entendido.

Além disso, 57% discordam da tese defendida pelo presidente Lula de que a operação no Rio foi “desastrosa” do ponto de vista da atuação do Estado.

Sobre a operação, a aprovação nacional supera a do RJ: 67% aprovam e 25% desaprovam a ação policial nos complexos do Alemão e da Penha.

E 67% dizem que não houve exagero por parte da polícia; 29% veem excesso na força empregada.

Se o tarifaço mudou a trajetória da aprovação a favor do Lula, a pauta da segurança pública interrompeu a lua de mel tardia do governo com o eleitorado independente. Foi justamente nesse grupo que a tendência de melhora se inverteu.

Se o tarifaço mudou a trajetória da aprovação a favor do Lula, a pauta da segurança pública interrompeu a lua de mel tardia do governo com o eleitorado independente. Foi justamente nesse grupo que a tendência de melhora se inverteu.

É inegável que a preocupação com a violência escalou e pautou o debate nas últimas semanas, atraindo atenção e olhares para o tema.

Mas isso não quer dizer que a população queira ver operações como a que aconteceu no RJ em seu estado: 42% apenas defendem ações policiais nesse formato em seus estados.

Os maiores animados em ver outras operações policiais como a que vimos no RJ é a direita não bolsonarista (62%); os maiores opositores às operações são parte da esquerda não lulista (23%).

Mas por que mesmo sendo aprovada, a população não deseja ver operações acontecendo em todo o território nacional? Porque no RJ as operações se justificam. Lá, a violência é maior do que nos outros estados.

Mas quais as saídas A maior parte deseja leis mais rígidas, penas maiores, uma justiça que deixa criminosos presos e ações duras contra facções. Mais edução, oportunidades e medidas sociais aparecem com apenas 27% das indicações.

De todas as medidas discutidas pelo Congresso, armar a população e liberar a legislação estadual para que cada estado faça sua própria lei são as que tem menor apelo popular. Aumentar a pena de homicídio e retirar o direito de visita íntima tem mais apoio.

Outra proposta com viabilidade popular é a classificação das organizações criminosas em terroristas. Chama muita atenção que o resultado observado no Rio replica o resultado nacional.

A pesquisa investigou ainda o consorcio de governadores da direita. Na avaliação dos brasileiros, Claudio Castro é quem se sai melhor até aqui (24%), seguido de Tarcísio (13%) e Caiado (11%).

A Quaest ouviu 2.004 pessoas entre os dias 6 e 9/11. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2 pp. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos.

 

( da redação com informações de redes sociais. Edição: Política Real)